Renda fixa em alta com Tesouro Direto a 13%. A volatilidade nos mercados começa forte na semana. Contudo, possibilidades também se apresentam. As taxas dos títulos públicos no Tesouro Direto operam em forte alta nesta segunda-feira (13), com prefixados de volta aos 13% ao ano e títulos de inflação com rentabilidades próximas de 6% ao ano.
Desta forma, Títulos de inflação protegem o poder de compra dos investidores ao remunerarem juros acima do IPCA do momento da compra do título até o seu vencimento.
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Por esta razão, o Tesouro IPCA+ com pagamento de juros semestrais e vencimento em 2055 rendia 5,89%, acima dos 5,83% ao ano registrados no último pregão. Os títulos de inflação, conhecidos como Tesouro IPCA+, também voltaram a encostar nos 6% ao ano de rentabilidade real ao investido.
Em dado momento desta manhã, o Tesouro Prefixado com pagamento de juros semestrais e vencimento em 2033 rendia 12,93%, acima dos 12,84% ao ano registrados no fechamento na última sexta-feira (10). O valor mínimo da cota para o dia é negociado a R$ 35,42 cada.
Agenda da Renda Fixa para a semana
Os mercados terão decisões sobre taxas de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos na próxima quarta-feira, 14. As especulações dos investidores quanto aos novos patamares de juros têm provocado o bear market visto nos ativos de renda variável.
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Por outro lado, os investidores também tem recorrido à renda fixa nesse momento de maior aperto monetário dos bancos centrais mundo afora.
Contudo, os analistas seguem recomendando um mix de ativos prefixados e pós-fixados em renda fixa. No caso do Tesouro Direto, tais recomendações se traduzem na compra de títulos prefixados e de Tesouro Selic, esse último também é o mais indicado para a construção de uma reserva de emergência.