A Americanas (AMER3) divulgou Fato Relevante nesta segunda-feira, 19, em que afirma ter apoio de 57% dos credores da companhia para a aprovação do plano de recuperação judicial. A assembleia que vai deliberar sobre esse assunto está marcada para esta terça-feira, 19.
A empresa confirmou que recebeu termos de adesão ao plano do BTG Pactual Asset Management, em nome dos fundos por ele geridos, do Banco Safra e da Oliveira Trust – que é o agente fiduciário da 17ª emissão de debêntures da Americanas (LAMEA7).
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Para garantir a aprovação do plano, além da maioria em volume de créditos, a Americanas também precisa contar com o voto favorável da maioria simples dos credores presentes à assembleia. Nesse critério, cada credor tem direito a um voto.
A empresa também esclareceu que os termos de adesão recebidos na última sexta-feira, 15, foram de fundos geridos pelo Itaú Unibanco Asset Management e não diretamente pela gestora.
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O apoio por parte dos credores é um passo importante para a Americanas seguir adiante com o PSA (Acordo de Apoio à Reestruturação, Plano de Recuperação Judicial, Investimento e Outras Avenças). Com a aprovação, a empresa vai reestruturar as dívidas e buscar estancar as perdas causadas pela fraude contábil que ficou pública no início de 2023.
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À época, o recém-chegado CEO Sérgio Rial renunciou ao cargo nove dias após começar a trabalhar, após ter identificado “inconsistências contábeis” da ordem de R$ 20 bilhões. A empresa, porém, só admitiu a fraude em junho, e apontou para a diretoria afastada no início do processo de investigação sobre o caso.
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De acordo com, documento produzido pela varejista toda a diretoria anterior da empresa trabalharia em conjunto para esconder o esquema de fraude e forjar o aumento dos lucros da companhia. Dessa forma, a investigação interna também afastou uma possível participação dos principais acionistas das empresa: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, o que foi rebatido pelo Banco Safra.
A expectativa agora está voltada para a assembleia que ocorrerá amanhã, em que os credores terão a oportunidade de manifestar a posição em relação ao plano de recuperação judicial da Americanas. O resultado dessa deliberação será determinante para o futuro da empresa e poderá impactar todo o setor varejista.
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