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Roubo de tecnologia para a China leva ex-executivo da Samsung para prisão na Coreia do Sul

A polícia sul-coreana prendeu dois ex-funcionários da Samsung sob suspeita de roubar tecnologias no valor de mais de 4,3 trilhões de won (R$ 18 bilhões) para construir uma fábrica de chips semelhante na China.

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A Agência de Polícia Metropolitana de Seul descreveu na terça-feira (10) como a dupla colaborou com autoridades locais chinesas para construir uma instalação de semicondutores. Um dos dois, identificado como um homem de 66 anos de sobrenome Choi, recrutou especialistas em chips sul-coreanos e vazou tecnologias de memória da Samsung por meio de uma joint venture, disse a polícia em um comunicado.

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Eles não forneceram prazos nem identificaram a localização chinesa. Mas alguns dos detalhes espelhavam aqueles de um caso que veio à tona pela primeira vez em 2023, quando as tensões aumentaram entre Pequim e Washington sobre sanções direcionadas ao setor de chips da China. Naquela ocasião, um ex-executivo da Samsung foi preso por supostamente roubar projetos para tentar replicar uma fábrica inteira na China.

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A Coreia, como o maior produtor mundial de chips de memória, é um aliado chave de Washington nos esforços para conter as ambições tecnológicas de Pequim. Na terça-feira, a polícia de Seul descreveu o que chamou de uma grave violação de segurança realizada por meio de uma joint venture chinesa, a Chengdu Gaozhen. Choi atuou como chefe da joint venture e foi auxiliado por um designer de plantas de sobrenome Oh, disse a polícia em seu comunicado.

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A dupla colaborou com autoridades para produzir chips DRAM de 20 nanômetros no ano passado, disse a polícia. Isso não apenas prejudicou a Samsung, mas também “enfraqueceu a competitividade da nação quando os países estão em uma guerra global de chips”, disse a agência em seu comunicado.

A polícia disse que sua investigação conseguiu interromper a operação da joint venture chinesa, mas ainda estava investigando mais vazamentos no setor de tecnologia. Representantes da Samsung se recusaram a comentar.

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