Patrocinado

Santander consegue quebra de sigilo de e-mail de bilionário da Americanas. O Santander (SANB11) conseguiu na Justiça de São Paulo, a abertura do sigilo de e-mails de Beto Sicupira, um dos acionistas de referência da Americanas (AMER3). Feito conseguido por Rodrigo Fux, filho do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

VEJA: Lula recorre ao STF para anular decreto que renuncia bilhões em redução de imposto Pis/Pasep

O Santander teria conseguido há cerca de 15 dias a quebra desse sigilo. Assim, teve acesso aos e-mails de Sicupira por um período de 10 anos.

LEIA AINDA: Advogado de Lula na Lava Jato é contratado pela Americanas

As operações da Americanas de uma década estão sendo captadas por advogados, peritos da justiça e pessoas designadas pelo Santander através de milhares de mensagens. No entanto, a análise do conteúdo ainda não estaria sendo realizada.

A captação de e-mails não se limita apenas a Sicupira. Os advogados do Santander também possuem acesso às mensagens de conselheiros e diretores que já estiveram na Americanas, assim como membros do comitê fiscal e pessoas que fizeram parte das finanças e da contabilidade da varejista nos últimos 10 anos.

MAIS INFORMAÇÕES: Microsoft demite 100% da equipe de metaverso

Essa lista de pessoas inclui, por exemplo, a filha de Beto Sicupira, Cecília Sicupira. Além disso, também envolve os filhos de Jorge Paulo Lemann, que já foram conselheiros da Americanas, Jorge Felipe e Paulo Lemann.

A captação dos e-mails pode levar mais algumas semanas até ser totalmente concluída. O material será guardado com segurança até que de fato se possa fazer algum tipo de análise posteriormente. As informações foram divulgadas neste domingo (12) pela coluna de Lauro Jardim.

VOCÊ SABIA? Lula e Janja gastam quase R$ 400 mil do dinheiro público em móveis de luxo, sem licitação

Santander pede quebra de sigilo de e-mails

Em 24 de janeiro, a coluna de Lauro Jardim já havia divulgado que o Santander entrou na Justiça de São Paulo para uma medida cautelar solicitando a produção de provas com vistas a uma ação indenizatória de forma antecipada. A ação visava não só a Americanas mas também seus acionistas.

VEJA: Livraria Cultura tem falência decretada pela justiça

Na ocasião, o Santander entrou na justiça justamente com o objetivo de obter acesso a uma série de documentos internos que envolviam, por exemplo, Beto Sicupira, filhos de Lemann que atuaram na empresa varejista como conselheiros durante um tempo, e os executivos Miguel Gutierrez e Anna Saicali.

Além disso, o Santander pedia urgência em depoimentos de pessoas que estariam próximas ao processo que levou a Americanas até sua recuperação judicial. Um dos pedidos de urgência na convocação era com Sérgio Rial, ex-CEO da empresa.

ENTENDA: Lula vai entregar casas concluídas pelo governo Bolsonaro como marca dos “primeiros 100 dias de governo

Sergio Rial atuou apenas 9 dias como CEO da Americanas. Após descobrir e anunciar as “inconsistências contábeis” bilionárias da companhia, que posteriormente se tornaram dívidas confirmadas com diversos credores, o executivo deixou o cargo que há pouco tinha assumido.

MAIS: Empresas como Vale e GPA estimam perdas milionárias após decisão do STF

“Não é razoável supor que os administradores que participavam do dia a dia da companhia – em especial os membros efetivos de seus conselhos de administração e fiscal e comitê de auditoria, bem como seu diretor-presidente e diretor financeiro – não dariam falta de uma quantia desta magnitude”, afirmaram na época os advogados do Santander na ação contra a Americanas, Gustavo Tepedino e Rodrigo Fux, filho do ministro do STF Luiz Fux.