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Secretário de política agrícola já esteve envolvido em esquema com JBS. Ministro da Agricultura durante o governo Dilma, o deputado Neri Geller (PP-MT) volta à pasta no governo de Luiz Inácio Lula da Silva como secretário de Políticas Agrícolas.

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No passado, ele chegou a ser preso pela Polícia Federal. Além disso, a Justiça Eleitoral negou sua candidatura ao Senado em 2022.

Geller também fez parte da equipe de transição para o governo Lula. Assim como o atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ele apoiou o petista na corrida para o terceiro mandato na Presidência da República.

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Em 2018, a Polícia Federal prendeu Geller na órbita da Operação Capitu — um desdobramento da Lava Jato. Dois dias depois, ele foi solto por determinação do Superior Tribunal de Justiça.

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A Operação Capitu investigava um esquema de propinas no Ministério da Agricultura em que políticos do MDB recebiam dinheiro em troca de benefícios ao grupo JBS. O caso tem origem na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do partido.

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O político assumiu uma vaga como deputado federal pelo Mato Grosso em 2019. A campanha para Câmara foi alvo de denúncias que levaram o Tribunal Superior Eleitoral a cassar o mandato do parlamentar em 2022 por abuso de poder econômico. Ainda assim, o parlamentar não pôde concorrer a uma vaga ao Senado nas Eleições passadas. Na disputa, Geller recebeu o apoio de Lula.

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