Semana com Fed e Ata do Copom eventos podem agitar o mercado. A semana estará mais esvaziada em relações a divulgações de indicadores. Mas o mercado estará ligadíssimo nesses dias aguardados anúncios — da ata do Copom ao dia do investidor do Banco Inter (BIDI4).
A reunião de política monetária do Federal Reserve é um dos eventos espertados da agenda do período entre 13 e 17 de dezembro. Investidores no Ibovespa não esperam mudanças por ora na taxa de juros, atualmente na faixa entre zero e 0,25%, mas aguardam sinais da intenção de acelerar o ritmo do processo de recompra de ativos (tapering) em breve. Logo após o fim do encontro, haverá entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell.
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No entanto, como medida para controlar a economia americana durante o período de pandemia, o Fed manteve um ritmo de compra de ativos US$ 120 bilhões por mês, sendo US$ 80 bilhões em Obrigações do Tesouro e US$ 40 bilhões em títulos de hipotecas.
E ainda, na quinta, haverá divulgação do Relatório de Inflação (RI) do quarto trimestre, seguida de entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Espera-se também muito desse anúncio depois de o IPCA ter passado a percepção de que não vai acelerar tanto neste fim de ano, ainda que em, números altos.
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Entretanto, o Banco Inter fará na próxima quinta seu dia do investidor. O evento é aguardado porque em 3 de dezembro, o Banco Inter (BIDI4) informou que vai continuar “enviando seus melhores esforços para dar continuidade ao processo de Reorganização Societária com vistas à migração de sua base acionária para a Inter Platform”, com objetivo de listar suas ações na Nasdaq, em Nova York, e negociar apenas os recibos BDRs no Brasil.
“O Inter reforça que, em seu entendimento, a Reorganização Societária não pôde ser efetivada neste momento em razão da combinação da mecânica para pagamento da Opção ‘cash-out’ e do cenário adverso atual do mercado de capitais brasileiro”, informou no comunicado.
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Contudo, na terça, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom). O comunicado do Banco Central trará mais detalhes da decisão de elevar a Selic em 1,5 ponto porcentual e da indicação de alta da mesma magnitude na reunião de fevereiro.
Na última decisão, unânime, o Banco Central fez mais um ajuste nos juros básicos para tentar segurar a alta dos preços, elevando a Selic pra 9,25%.
No entanto, o Comitê disse na quarta (8) que “irá perseverar em sua estratégia de alta até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.” Segundo o comitê, a “decisão é compatível com convergência da inflação para meta ao longo do horizonte relevante.
Desta forma, para a próxima reunião, o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude.