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Servidores da EBC acusam governo Lula de uso indevido da comunicação pública

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Imagem: youtube

Servidores da EBC acusam governo Lula de uso indevido da comunicação pública. Servidores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) divulgaram uma nota conjunta, nesta semana, acusando a atual gestão de desrespeitar princípios do comunicação pública durante os oito primeiros meses do governo Lula (PT).

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O manifesto cujo título é “Oito meses de governo sem comunicação pública” faz severas críticas ao escolhido pelo presidente Lula para comandar a empresa. Trata-se de Hélio Doyle.

(…) A EBC passou por um redesenho, no qual a comunicação pública foi a principal sacrificada. Mais de duas dezenas de cargos do jornalismo público foram transferidos para o serviço governamental – diz a nota.

A Frente em Defesa da EBC não aceita que Lula mantenham os mesmos níveis de orçamento para a empresa que os governos anteriores, de Jair Bolsonaro (PL), e de Michel Temer (MDB).

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Para eles, sem as figuras do diretor-presidente e do Conselho Curador, extintos pelo governo de Michel Temer via medida provisória, a EBC virou “apenas um braço governamental”. E a alteração para impedir que isso ocorresse – como a criação de um Comitê Editorial no lugar do Conselho Curador – nunca houve.

Os funcionários também afirmam que “separadamente” da natureza da EBC como uma empresa de comunicação pública, a instituição passou a prestar “serviço ao governo federal” com programas como A Voz do Brasil, Café com o Presidente e Bom dia, Ministro.

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Apesar disso, o grupo disse que a separação se deu “às custas da parte pública”, uma vez que a EBC segue “à mercê de decisões de governo e cedendo funcionários para a parte governamental”.

Os funcionários destacam que os programas de cunho governamentas são “serviços, e não a missão principal da empresa”.

Por fim, a nota pública questiona Lula sobre a separação das atribuições da instituição: “Oito meses após o início do governo Lula, a EBC segue sem fazer comunicação pública, já que sem participação da sociedade. A pergunta que fica é: até quando?”.

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