Os servidores do Banco Central devem paralisar suas atividades a partir do dia 1º de novembro, exatamente no dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual será definido o novo corte da taxa Selic.
Segundo informações do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), essa é a terceira fase da chamada “operação-Padrão” na autarquia – que é uma diminuição dos trabalhos. Também não está descartada uma greve ainda em novembro.
Em nota divulgada à imprensa, o sindicato destaca que a medida foi definida em assembleia, na última quinta-feira (26) e que conta com o apoio de mais de 70% dos servidores.
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“A medida se dá diante da falta de devolutivas do governo à pauta de valorização da carreira de especialista – que
contempla demandas remuneratórias e não remuneratórias -, aprovada pela categoria ainda em 2022 e apresentada ao Executivo no primeiro semestre deste ano”, diz o documento.
A paralisação deve impactar projetos como a moeda digital Drex e o Pix Parcelado. Também podem ser afetadas as apresentações de dados referentes à atividade econômica e atividades cotidianas de supervisão.
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Copom de novembro
Na reunião de novembro, o Copom deve promover mais um corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros. Atualmente, a Selic está no patamar de 12,75% ao ano.
Tanto o Banco central, quanto o mercado projetam mais uma redução do mesmo calibre na reunião de dezembro. Com isso, a taxa de juros deve fechar o ano em 11,75%. Para o próximo ano, o ritmo do afrouxamento da política monetário ainda é incerto.