O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu contra a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de novas prisões de empresários apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na 25ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira (29). O parlamentar sugeriu que o STF deveria reprimir o crime organizado, em vez de prender atacadistas do Distrito Federal que forneceram água e comida para pessoas acampadas no Quartel Geral do Exército, em Brasília.
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A crítica de Nikolas é motivada pela prisão dos atacadistas do Distrito Federal, Adauto Lucio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade, acusados abastecer com água, alimentação e lonas o acampamento que serviu de base para alguns dos envolvidos com os ataques do 8 de Janeiro de 2023, que destruíram as sedes dos Três Poderes da República para destituir o presidente Lula (PT).
Não foi explicado, como doação de itens de necessidade básica para pessoas pode ser considerado crime. Nem mesmo, quais provas existem para tal busca e apreensão, ou se as provas deverão ser colhidas por “fishing expedition”, algo que vem sendo praticado com frequência por Moraes.
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“Imagina se o judiciário tivesse o mesmo ímpeto de reprimir o crime organizado como tem em prender atacadistas que forneceram água e comida pra…pessoas”, falou Nikolas Ferreira.
A operação de hoje cumpre três mandados de prisão preventiva, tem mais sete alvos de monitoramento eletrônico, para instalação de tornozeleiras eletrônicas e faz buscas por provas em 24 endereços do DF e de sete estados: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Espírito Santo.
Seguindo o mesmo método que vem sendo usado de forma arbitrária em casos que supostamente envolvem pessoas com ideologia conservadora, Moraes ainda determinou a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados, com o objetivo de garantir o ressarcimento pelos danos causados ao patrimônio público.
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O montante que pode chegar a R$ 40 milhões, após a destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF, pelos manifestantes que buscavam anular a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o petista, nas eleições de 2022.
As pessoas são apenas investigadas e suas famílias já serão “asfixiadas” financeiramente, sem prazo de finalização.