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Taxação do governo de produtos da Shein e Shopee tem imposto mais caro do que a mercadoria

Taxação do governo de produtos da Shein e Shopee tem imposto mais caro do que a mercadoria. Em meio a críticas do governo federal e do Congresso Nacional de que plataformas como o e-commerce chinês Shein que não tinha tributação sobre compras de pessoas físicas e pequenos valores usuários reclamam que, quando a compra é de fato taxada pela Receita Federal o valor do imposto pode sair mais caro do que a própria mercadoria.

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Em compras por pessoas físicas de até US$ 500, a alíquota do Imposto de Importação é de 60% sobre o valor aduaneiro (a soma do valor da compra, do frete e do seguro, se houver). Em compras entre US$ 500 e US$ 3 mil — valor limite de importação para pessoa física — incidem também outras taxas.

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Pelas redes socias diversos consumidores estão reclamando da taxação de mercadorias que nunca houve antes. Um consumidor que não contou que fez uma compra na Shein no valor de R$ 187,75 e foi tributado em R$ 225,29. Sendo assim, ele precisa pagar esse valor nos Correios, para a Receita Federal, para só então poder retirar o pacote.

A nota recebida por ele discrimina que a quantia de R$ 225,29 — o Imposto de Importação — equivale a 60% do valor aduaneiro de R$ 375,49, sendo R$ 187,75 dos produtos e R$ 187,74 de frete. Ou seja: o valor do imposto saiu mais caro do que o valor da mercadoria.

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A briga dos varejistas nacionais com os e-commerces estrangeiros não é nova, mas ganhou força com a explosão de vendas da Shein. A gigante chinesa de “fast fashion”, que vende roupas e acessórios a preços baixos, viu sua popularidade disparar no Brasil com a pandemia (que potencializou as compras online).

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Em novembro, a empresa abriu uma loja física “pop-up” (temporária) em São Paulo. A inauguração foi marcada por tumulto e filas gigantescas que se formaram. A varejista pretende inaugurar mais cinco lojas nesse formato em 2023.

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