Patrocinado
Início Governo Lula 3 Totalitarismo na Nicarágua põe fim ao setor privado no país

Totalitarismo na Nicarágua põe fim ao setor privado no país

Lula se recusa a aderir a termo da ONU contra Ortega
Daniel Ortega e Lula/ Wikipedia

Totalitarismo na Nicarágua põe fim ao setor privado no país. Daniel Ortega, ditador da Nicarágua, acabou com o setor privado do país. Na terça-feira 7, o Conselho Superior da Empresa Privada (Cosep) junto com suas 18 Câmaras Associadas foram dissolvidos, depois de 32 anos de atuação na região.

LEIA MAIS: Lula se recusa a aderir a termo da ONU contra Ortega

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. . Clique aqui

O setor privado da Nicarágua se distanciou do governo de Ortega desde 2018, quando seus principais dirigentes repudiaram as violações de direitos humanos cometidas por policiais e paramilitares. Os dirigentes foram presos. Os empresários foram exilados nos Estados Unidos, em fevereiro deste ano.

A ex-presidente da Câmara Nacional de Turismo da Nicarágua Lucy Valenti disse que a decisão de Ortega faz parte do “processo de radicalização e talibanização do regime. A ditadura se sente encurralada e toma medidas desesperadas”.

VEJA MAIS: Senador americano pede sanções contra o Brasil após navios de guerra do Irã atracarem no país

Em janeiro de 2022, o jornal Divergentes disse que o Cosep estava “pronto para uma negociação” com o governo, para libertar três presos políticos atuantes no sindicato patronal, o que acabou não acontecendo.

A notícia do fim do Conselho preocupou empresários e investidores, que temem os confiscos que o cancelamento da personalidade jurídica das Câmaras pode implicar, como aconteceu com o patrimônio de mais de 3,2 mil ONGs desde 2018.

SAIBA MAIS: Lula dobra a oferta “dou cargos do segundo escalão” para quem retirar assinatura da CPMI

Segundo o El País, as contas bancárias da Associação Nicaraguense de Distribuidores de Veículos Automotores (Andiva) já foram congeladas, enquanto outros empresários “correm contra o tempo” para resguardar imóveis e patrimônios.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile