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Lula dobra a oferta “dou cargos do segundo escalão” para quem retirar assinatura da CPMI. A estratégia inclui entregar cargos do segundo escalão nos Estados, como diretorias do Banco do Nordeste (BNB), além de superintendências da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

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O governo também está pressionando ministros de partidos aliados, principalmente do União Brasil, para ajudar a conter a CPMI. O presidente Lula exige apoio no Congresso Nacional como moeda de troca para manter no cargo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, apesar das acusações contra ele.

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O Planalto acredita que uma CPMI agora atrapalharia votações importantes, além de poder trazer revelações de omissão por parte do governo em 08 de janeiro, como a da nova âncora fiscal e a da reforma tributária. Conforme apontado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o governo não conta com apoio suficiente na Casa para aprovação das matérias.

É importante lembrar que o Senado aprovou jornada de trabalho de apenas nove tardes por mês. Se a preocupação de fato fosse tempo hábil aprovação das pautas do governo, não deveriam reduzir a jornada de trabalho.

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Autor do pedido de investigação dos atos de 8 de janeiro, o deputado André Fernandes (PL-CE) revelou que três colegas retiraram as assinaturas do requerimento, mas outros cinco aderiram. Hoje, o requerimento tem o apoio de 191 deputados e 35 senadores.

Com informações: O Estado de S. Paulo