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Vale retoma pagamento de bônus e define meta de sustentabilidade. A comunicação foi feita pela empresa neste sábado,14 ao mercado. Contudo, a mineradora brasileira Vale decidiu incluir metas ambientais, sociais e de governança como parte da remuneração de longo prazo de seus principais executivos, Além de ter retomado pagamento de bônus aos gestores não envolvidos em investigações sobre o rompimento da barragem de Brumadinho (MG).

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Em seu documento a empresa também afirmou que “uma vez que a Vale evolui com o programa de reparação e a investigação avança, o Conselho retomou os pagamentos da remuneração variável dos executivos, Aqueles que não estão envolvidos nas investigações a respeito do rompimento”.

Entretanto, de acordo com a empresa, o pagamento de bônus aos executivo referente a 2019, que ocorre em 2020. “É uma forma de agradecer e recompensar aqueles que contribuíram e continuam a contribuir para a Vale”.

A Vale pagou em 2019 47,46 milhões de reais em remuneração variável, com queda de 65% frente a 2018. Mas, se considerados bônus anual e outros referentes a 2019 mas que serão pagos em 2020, o valor totaliza 77,2 milhões de reais, queda de 42,5% na comparação anual.

Até o ano passado, a remuneração de longo prazo era totalmente baseada no retorno aos acionistas. Embora os bônus de curto prazo já incluíssem metas de sustentabilidade.

No entanto, para 2020, a companhia orçou pagamentos de 100,4 milhões de reais, ou 130,2 milhões. Isto se considerados também os bônus ainda referentes a 2019 que serão quitados neste ano.