O Conselho de Segurança da ONU rejeitou nesta 4ª feira 18, a resolução brasileira sobre a guerra entre Israel e Hamas. A proposta teve 12 votos a favor, 1 contra e 2 abstenções. O documento não foi aprovado porque o único voto contra foi dado pelos Estados Unidos, integrante permanente do órgão e com direito a veto.
Em sua declaração sobre seu voto, a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, classificou resoluções como “importantes”, mas afirmou que o país estava “desapontado” porque o texto brasileiro não mencionava os direitos de autodefesa de Israel.
SAIBA: Lula “não se empenha para libertar reféns”, a repatriação de brasileiros caótica
“Como todas as nações do mundo, Israel tem o direito herdado de autodefesa […] Depois de ataques terroristas anteriores por grupos como Al-Qaeda e ISIS, este conselho reafirma esse direito. O texto deveria ter feito o mesmo”, disse.
Esse foi a 3ª vez que o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir sobre o conflito entre Israel e Hamas.
AINDA: Resolução do PT acusa Israel de “genocídio” e “crimes de guerra”
O Brasil, que está na presidência rotativa do conselho em outubro, iniciou na 6ª feira (13.out) um processo de consulta entre os representantes diplomáticos das outras 14 nações integrantes. A busca por um consenso foi mencionada pelo embaixador brasileiro Sérgio Danese em sua fala nesta 4ª feira 18.