No documento do Ministério da Justiça, consta que Cristina comprou 1.667 ações do Mercado Livre, empresa de origem argentina, ao valor total de quase 40 milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 240 mil na cotação atual). Marcos Galperín, fundador e CEO da plataforma de comércio eletrônico e crítico de Cristina, ironizou as transações.
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A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, comprou uma série de ações na bolsa de valores, segundo declaração de bens enviada ao escritório anticorrupção do Ministério de Justiça e Direitos Humanos argentino. Dentre as empresas com ações compradas estão a Coca-Cola, a Apple e o Mercado Livre (MELI34)
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No X, o CEO comentou uma publicação de um usuário que dizia “29 milhões em ações do Mercado Livre tem Cristina Kirchner. [Ela] deve confiar muito em Marcos Galperín”. O CEO respondeu a postagem dizendo: “Com o dinheiro deles, são capitalistas. O socialismo é sempre com o seu, contribuinte.”
O fato ocorre após o peronismo de Cristina ser derrotado na Argentina dando espaço a uma política liberal e foca na população. Diferente do comunismo imposto por Kirchner e seus aliados, que levaram a rica Argentina a situação de pobreza.
O comentário de Galperín foi reproduzido por integrantes do governo de Javier Milei, ultraliberal crítico de governos dos quais participou Cristina. A chanceler Diana Mondino foi uma das que compartilhou a mensagem.
De acordo com o documento, o patrimônio da ex-presidente em 2023 foi de quase 250 milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 1,5 milhões).
Além de Mercado Livre, Coca-Cola e Apple, Kirchner também comprou ações da Berkshire Hathaway, empresa de investimentos de Warren Buffett, Visa e Bioceres, companhia fornecedora de tecnologias agrícolas.
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