Após adquirir arrecadação de impostos recorde no país. O governo atual foi responsável pela maior expansão nominal do endividamento do país se considerados os primeiros 14 meses de cada governo. Superou o aumento da dívida no 2º mandato de Dilma Rousseff (PT), de R$ 765 bilhões.
A revisão da meta fiscal de 2025 deverá piorar a trajetória da dívida bruta do Brasil em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). A relação dívida-PIB do país atingiu 75,6% em fevereiro, o maior patamar desde junho de 2022. A DBGG é composta pelo governo federal, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e governos estaduais e municipais.
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A meta anterior era de um superavit primário de 0,5% do PIB, com intervalo de tolerância de um saldo positivo de até 0,25%. A mudança feita pelo governo estabeleceu uma meta de 0%, com permissão de ter um deficit de até 0,25% do PIB.
A relação dívida-PIB subiu 3,87 pontos percentuais nos primeiros 14 meses do governo Lula. Avançou de 71,7% para 75,6% do PIB. Teve um comportamento diferente nos primeiros 14 meses do governo Jair Bolsonaro (PL). De janeiro de 2019 a fevereiro de 2020, a relação dívida-PIB caiu 0,12 ponto percentual.
Depois disso, disparou para 87,7% do PIB em outubro de 2020, potencializado pelos gastos na pandemia de covid-19. Ainda assim, cedeu para 71,7% em 2022, patamar menor do que quando assumiu (75,3%). A queda foi registrada porque, apesar do crescimento de R$ 339 bilhões na dívida, o PIB teve um crescimento maior, o que diminuiu da relação dívida-PIB.