Petrobras faz maior reajuste dos últimos 20 anos compra é sugerida. Em virtude dos impactos da guerra Rússia x Ucrânia a Petrobras (PETR4) anunciou nesta quinta-feira (10) um aumento nos valores de gasolina e diesel em função da alta intensa do petróleo. A alta foi de 19% na gasolina e de 25% no diesel. Foi o maior reajuste dos combustíveis em duas décadas.
Por esta razão, analistas do Goldman Sachs acreditam que os preços de diesel e de gasolina estão 6% e 12% abaixo da paridade de importação, respectivamente, na comparação internacional.
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Contudo, o banco afirmou que já esperava a alta nos preços, mas, dada a magnitude dos ajustes, isso pode levar a mais ruído negativo do governo em torno da política de preços de combustível e paridade internacional e aumento do risco de interferência política na empresa.
E assim, explicam que o reajuste da Petrobras é positivo para a companhia: “A partir de conversas recentes com investidores, entendemos que os ajustes de preços de combustível não eram esperados por todo o mercado participante, em meio ao ambiente macro desafiador no Brasil”.
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Entretanto, o Goldman Sachs reiterou a recomendação de compra das ações da Petrobras, no preço alvo de R$ 39,20 para as ações ordinárias e de R$ 35,80 para as ações preferenciais para os próximos 12 meses. O banco também estima um rendimento de dividendos de 31% em 2022.
Através de relatório, os analistas afirmam, “vemos um risco/recompensa atraente, mas reconhecemos os riscos de uma mudança na política de preços de combustível e na estratégia de alocação de capital principalmente após a eleição presidencial deste ano no Brasil”, diz o relatório assinado por Bruno Amorim e João Frizo.