Petróleo chega a U$130 com possibilidade de veto Americano

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Petróleo chega a U$130 com possibilidade de veto Americano. Isto porque, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu aos países da comunidade internacional que continuem aplicando sanções contra a Rússia, sobretudo econômicas. Diante do não envio de tropas estrangeiras para ajudar os soldados ucranianos contra a invasão russa, Kuleba sugeriu a interrupção da compra do petróleo russo.

E assim, neste domingo, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, cogitou exatamente essa proibição. Afirmou que os americanos estão discutindo com a União Europeia e com o Japão o corte das importações do petróleo russo, em resposta à intensificação dos ataques na Ucrânia. “Essas conversas ficaram mais ativas”, disse Blinken.

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Contudo, Kuleba afirmou, “pedimos uma nova rodada de sanções contra Rússia. Queremos todos bancos russos excluídos [do sistema internacional], é preciso interromper a compra de petróleo russo. O petróleo russo tem cheiro de sangue. Vemos que muitas multinacionais saíram da Rússia, eu elogio essas decisões. Peço para que todas as empresas parem de investir na Rússia”, disse Kuleba, em entrevista concedida nesta domingo (5). Segundo ele, 113 multinacionais já deixaram a Rússia para enfraquecer o governo de Vladimir Putin.

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No entanto, as declarações de Blinken, após a sugestão do chanceler da Ucrânia, fizeram disparar os preços do petróleo tipo Brent. A commodity chegou a US$ 139,12 o barril na abertura dos mercados na Ásia, segundo a Bloomberg. À 0h30, o preço da commodity recuou para US$ 130 e, à 1h (também no horário de Brasília), era negociada a US$ 129, alta de 9,20%. A notícia estampou capas dos sites dos principais jornais e portais. Assustou os mercados asiáticos, que operam em forte queda. A bolsa de Tóquio caía 3,3% nesse horário.

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E ainda, Kuleba pediu para que a China e Índia se juntem aos esforços para parar a guerra e convençam Putin a encerrar o conflito. Para o ministro, a guerra é contra os interesses da China, por afetar o comércio internacional. Já a Índia, segundo ele, é prejudicada porque é um dos principais compradores de produtos agrícolas da Ucrânia e a guerra compromete as próximas colheitas.

Desta forma, Kuleba também afirmou que a invasão russa não afasta o desejo da Ucrânia de fazer parte da União Europeia. “Putin pode jogar bombas sobre nós, mas isso não vai mudar a posição do povo ucraniano de querer ser parte da União Europeia”. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já pediu uma adesão imediata ao bloco.