No radar do investidor os dados para semana

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No radar do investidor os dados para semana. Após uma semana de grande comoção no Brasil, marcada pelos vandalismos ocorridos nos prédios dos Três Poderes em Brasília, o qual deu início ao maior escândalo de ausência de processo legal e desrespeito aos direitos humanos da história do Brasil. O desdobramentos das centenas de prisões realizadas sem o processo legal e observância aos direitos humanos, incluindo prisão de crianças e idosos, já apresenta reflexos em diversas áreas da sociedade, e os mesmos continuarão a se apresentar com o passar do tempo.

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Historicamente se sabe que todos os países que se utilizaram de atos ilegais contra toda ou parte da sociedade em um dado momento sofreram sanções das mais variadas, prejudicando a sociedade como um todo.

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Outro fato da semana, foi o escândalo contábil de Americanas (AMER3), os investidores seguirão no noticiário sobre a varejista. Porém, este fato também já está impactando em inúmeros outros negócios como Bancos e Fundos de Investimento.

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O que o Itaú fala sobre a economia?

Nos próximos dias, atenção para os primeiros passos de implantação do pacote anunciado por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, na última quinta-feira (12). O pacote vem sendo duramente criticado por economistas e empresários. Publicamos diversos conteúdos onde os especialistas explicam os impactos e custo das medidas para o bolso de pessoas físicas e jurídicas.

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Itaú Asset, braço de gestão de recursos do banco Itaú, alertou para os impactos políticos e econômicos do Brasil sob o governo Lula. O comunicado foi enviado em sua carta mensal aos cotistas, na quarta-feira 8.

No documento, o Itaú afirmou que as primeiras ações do governo, antes mesmo da posse, foram na direção contrária ao ajuste fiscal, com aprovação da PEC da Gastança, com um custo estimado de R$ 145 bilhões, e a prorrogação das desonerações sobre combustíveis, que custam R$ 50 bilhões ao ano.

A instituição financeira queixa-se de, no mês passado, os dados econômicos ficarem em segundo plano para Lula, ofuscados pelo noticiário político, em especial ao relacionado à formação do novo governo e indicações não técnicas.

O Itaú criticou ainda falta de clareza sobre a âncora fiscal da nova gestão, a ausência de informações sobre a reforma tributária e alertou para a possível elevação de impostos.

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“Nossos desafios de entender o novo arcabouço fiscal e as novas políticas econômicas do governo que acaba de assumir trará, no mínimo, alguma entropia e volatilidade aos mercados”, prevê o banco. “Teremos um ano desafiador internamente. Não se tem detalhes sobre como o governo pretende desenhar a futura regra fiscal, bem como se uma eventual reforma tributária trará um aumento relevante na arrecadação. Com isso, as expectativas de inflação para diversos prazos passaram a subir.” É importante lembrar que a principal acionista do Itaú, Neca Setubal, foi uma das financiadoras de Lula e participou do grupo de transição de governo.

“Soma-se a isso outras indicações negativas de política econômica (maior participação de bancos públicos no crédito — provavelmente subsidiado —, fim da agenda de privatizações, enfraquecimento da Lei das Estatais e da reforma trabalhista etc.), todas já testadas no passado”, lembrou o Itaú. “O resultado foi (e deve voltar a ser) baixo crescimento, inflação alta, juro elevado e aumento do endividamento público”, finalizou a nota.

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Agenda de indicadores

Na agenda de indicadores, a inflação medida pelo IGP-10 de janeiro será divulgada na terça-feira (17). O Itaú projeta alta mensal de 0,20%, levando a taxa anualizada a 4,4%, ante 6,1% em dezembro. Os preços agrícolas no atacado devem seguir com alguma deflação. Enquanto isso, os preços industriais no atacado podem desacelerar devido à perda de fôlego dos preços do minério de ferro e à deflação dos preços dos combustíveis (refletindo os reajustes de preços da Petrobras PETR4 em dezembro).

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Já na quinta-feira (19), atenção para a PNAD contínua de novembro, a ser divulgada pelo IBGE. A expectativa do banco é de queda de 0,2 ponto percentual na taxa de desemprego, para 8,1%. Já o Bradesco projeta que a taxa chegue a 8%.

Sobre a Americanas

Na sexta, a 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, por meio do juiz Paulo Assed, concedeu uma medida de tutela de urgência cautelar a pedido da varejista contra vencimento antecipado de dívidas. Além, disso, após essa decisão, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) deu 30 dias corridos para a Americanas entrar com pedido de recuperação judicial. Com isso, as negociações da varejista com bancos seguem em destaque.

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AGENDA INTERNACIONAL TEM LIVRO BEGE

Dados de atividade da China e Estados Unidos, além de discursos de membros do Federal Reserve concentrarão as atenções no exterior, segundo o Bradesco.

Na segunda feira (16), destaque para os dados de atividade da China, com o PIB do quarto trimestre como destaque. “Esperamos um crescimento interanual de 1,6% representando uma desaceleração em relação a alta de 3,9% registrada no terceiro trimestre”, aponta o banco.

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Na quarta-feira (18), serão divulgados os dados de vendas no varejo, produção industrial e índice de preços ao produtor dos EUA de dezembro. Atenção ainda para o Livro Bege do Federal Reserve, relatório sobre a economia dos EUA, no mesmo dia. Na quinta e na sexta (20), serão divulgados dados do setor imobiliário, com dados de início de construção de casas e de vendas de casas existentes, respectivamente.

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Ao longo da semana, membros do Federal Reserve discursarão, com os mercados atentos para eventuais pistas sobre a magnitude do ajuste da política monetária na reunião marcada para fevereiro. Em destaque, está a fala da vice-presidente do Fed, Lael Brainard, na quinta-feira.

Já na zona do euro e no Reino Unido, os olhos ficarão voltados para a inflação ao consumidor de dezembro, na quarta-feira. A expectativa da XP é de queda de 0,3% na base mensal no euro e de alta de 0,3% no Reino Unido.

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