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Mais da metade das indústrias acreditam em mais endividamento no 2º semestre. Mais da metade (52%) das empresas da indústria que contrataram empréstimos estão com parcelas atrasadas e esperam endividamento no 2º semestre de 2023.

Os dados são da pesquisa “Endividamento no Crédito Livre”, divulgada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) nesta 5ª feira (20.jul.2023). O levantamento também indicou que cerca de 73% das companhias foram atrás de instituições financeiras para renegociar e flexibilizar as condições do empréstimo.

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Na maioria das vezes (88%), os empresários queriam adiantamento, repactuação ou reorganização dos contratos. Desse total, metade das companhias não conseguiram fechar um acordo por causa da indisponibilidade dos bancos.

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A maior parte das empresas industriais com dificuldades de pagamento (21%) dizem estar nessa situação por falta de reserva financeira. Outros 18% citam o aumento na taxa de juros. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, devido a inflação e dívida pública.

A pesquisa da Fiesp ouviu 339 respostas de empresas industriais do Estado de São Paulo. A pesquisa foi realizada de 24 de maio a 9 de junho. 

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As instituições financeiras nas quais os empréstimos foram mais solicitados foram os seguintes: 

Itaú: 27% das companhias; 

Banco do Brasil: 17%;

Caixa: 14%; 

Bradesco: 12%. 

Os outros 50%, que conseguiram a renegociação, escolheram diferentes prazos nas parcelas:  6 parcelas: 25%; 12 parcelas: 75%. 

Os números mostram que o empresariado está em busca de prazos mais longos para pagamentos de seus débitos. Cerca de ⅔ deles querem pagar os valores com as receitas das vendas. O ⅓ restante pensa no pagamento por meio da venda de imóveis.  A maioria das companhias do setor (70%) não contrataram capital de giro.

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