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Advogados membros do Prerrogativas se desvinculam de grupo após indicações. Depois de Augusto Botelho, secretário nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mais dois membros do Prerrogativas que ocupam cargos no governo federal deixaram o grupo de advogados esquerdistas.

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Neste domingo, 2, o ex-deputado Wadih Damous (PT), secretário nacional de Direito do Consumidor do Ministério da Justiça, a advogada Carol Proner, mulher de Chico Buarque, que é assessora de Aloizio Mercadante no BNDES, deixaram o grupo, que reúne cerca de 250 advogados alinhados com o PT e contrários à Operação Lava Jato.

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Botelho saiu após um bate-boca com membros do grupo que criticaram uma contratação feita pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. O socialista nomeou a advogada Marilda Silveira para ficar responsável pela sabatina e escolha de candidatos aos tribunais regionais federais.

Membros do grupo criticam a escolha, já que Marilda foi a responsável por ações no passado contra o presidente Lula — inclusive a que impediu que o petista assumisse a chefia da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff, em 2016.

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Diante das críticas, Botelho disse que, considerando sua ligação com Dino, não poderia mais se manter no Prerrogativas, do qual era um dos membros mais destacados. Havia expectativa de que ele repensasse a decisão. O coordenador do grupo, Marco Aurélio de Carvalho, considerou a saída de Botelho “precipitada”.

Porém, em vez disso, Damous e Carol também resolveram deixar o Prerrogativas sob o argumento de que a cúpula do colegiado está tentando “minar” o ministro da Justiça, Flávio Dino.

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