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Centenas de agricultores se concentraram na quinta-feira 22, na região do porto de Valência e mais de 1.000 marcharam em direção ao porto de Algeciras, na Andaluzia, em mais um dia de protestos na Espanha, segundo o jornal El País. Os agricultores são contra as políticas agrícolas da UE (União Europeia). Eles exigem a simplificação das burocracias impostas pelo bloco e o aumento do auxílio estatal. Os trabalhadores argumentam que as medidas ambientais, junto aos altos custos com energia e combustível, reduzem os lucros do setor.

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Na quarta-feira, os agricultores tomaram as ruas de Madri. Eles levaram tratores e até bois para o centro da capital espanhola. Conforme o El País, as manifestações na quinta-feira foram convocadas por organizações agrícolas e cooperativas agroalimentares. Além de Valência e do porto de Algeciras, há também atos programados em outras cidades, como Saragoça.

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O Ministério do Interior afirmou que estabelecerá as medidas de segurança necessárias para garantir o direito de manifestação dos agricultores sem que o exercício desses protestos nas estradas altere a convivência entre os cidadãos.

Os agricultores exigem uma redução nas exigências da Política Agrícola Comum (PAC), o cumprimento da lei sobre a cadeia alimentar – que elimina a chamada “venda com prejuízo” dos agricultores, a manutenção da redução de impostos sobre o diesel agrícola e ajuda para a seca que a Espanha está sofrendo.

As mobilizações agrícolas na Espanha se somam às que estão ocorrendo em outros países europeus atualmente, especialmente na França, Portugal e Itália.

O Ministério da Agricultura da Espanha insistiu nesta terça-feira na ajuda que está sendo dada para apoiar o setor, que foi estimada em cerca de 4 bilhões de euros (R$ 21,3 bilhões) para os agricultores e pecuaristas nos últimos dois anos, dos quais 1,38 bilhão de euros (R$ 7,37 bilhões) foram ajudas diretas extraordinárias.

Entre os motivos dos protestos está o sufocamento do campo devido às medidas ambientais impostas por Bruxelas.

Mais cedo nesta terça-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que retirará a proposta de uma nova lei sobre o uso sustentável de pesticidas, que foi reprovada em sua forma atual no Parlamento e no Conselho, e prometeu envolver mais o setor agrícola no próximo projeto.

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Em vídeo publicado no YouTube, Andrés Góngora, secretário provincial da organização agrária Coag, disse que os atos na Andaluzia foram realizados pelo “significado que o porto têm em termos da concorrência desleal” de outros países, entre eles o Marrocos. Citando as manifestações em Valência, ele declarou que os atos “não vão parar”. 

Assim como em outros países da União Europeia, os agricultores espanhóis são contra as medidas ambientais impostas aos produtores do país. Eles argumentam que as medidas da PAC (Política Agrícola Comum) afetam a competitividade do setor. No entanto, a crítica aos setores agrícolas marroquinos é um diferencial apresentado nas manifestações do país.

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O Marrocos não impõe medidas sanitárias e ambientais, e por conta disso os produtores locais conseguem baratear o preço frente aos produtos espanhóis. Conforme o El País, houve confrontos com a polícia em Valência, quando os agricultores jogaram na rua 200 kg de amêndoas, laranjas, cereais e vinho e queimaram palhas de arroz.

Milhares de agricultores de toda a Espanha, convocados por meio de redes sociais e grupos de mensagens, estão bloqueando estradas em muitas províncias e nos principais acessos às cidades para exigir melhorias no campo e protestar contra as políticas agrícolas da União Europeia (UE).

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Os agricultores, que contam com o apoio da chamada Plataforma em Defesa do setor de transportes – que anunciou uma greve por tempo indeterminado a partir de sábado (10) – também receberam o apoio de algumas cooperativas que fecharam nesta terça-feira em solidariedade ao seu protesto.

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Em La Rioja (norte), uma região onde a agricultura tem grande peso, o protesto ocorreu sem ter sido comunicado às autoridades, portanto não tem autorização para interromper o trânsito, como é o caso de Zaragoza (nordeste), onde os tratores bloquearam o acesso ao mercado atacadista da cidade no início da manhã.

Também na Catalunha (nordeste), Valência (leste), Andaluzia (sul), Múrcia (sudeste) e Navarra (norte), os tratores bloquearam o acesso às principais cidades, como Valência e o porto de Málaga (sul).

O Ministério do Interior afirmou que estabelecerá as medidas de segurança necessárias para garantir o direito de manifestação dos agricultores sem que o exercício desses protestos nas estradas altere a convivência entre os cidadãos.

Os agricultores exigem uma redução nas exigências da Política Agrícola Comum (PAC), o cumprimento da lei sobre a cadeia alimentar – que elimina a chamada “venda com prejuízo” dos agricultores, a manutenção da redução de impostos sobre o diesel agrícola e ajuda para a seca que a Espanha está sofrendo.

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As mobilizações agrícolas na Espanha se somam às que estão ocorrendo em outros países europeus atualmente, especialmente na França, Portugal e Itália.

O Ministério da Agricultura da Espanha insistiu nesta terça-feira na ajuda que está sendo dada para apoiar o setor, que foi estimada em cerca de 4 bilhões de euros (R$ 21,3 bilhões) para os agricultores e pecuaristas nos últimos dois anos, dos quais 1,38 bilhão de euros (R$ 7,37 bilhões) foram ajudas diretas extraordinárias.

Entre os motivos dos protestos está o sufocamento do campo devido às medidas ambientais impostas por Bruxelas.

Mais cedo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que retirará a proposta de uma nova lei sobre o uso sustentável de pesticidas, que foi reprovada em sua forma atual no Parlamento e no Conselho, e prometeu envolver mais o setor agrícola no próximo projeto.

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