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Alcolumbre impõe votação da PEC do Rombo sem leitura da mesma

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Alcolumbre impõe votação da PEC do Rombo sem leitura da mesma. A PEC do Rombo entrou em votação às pressas na CCJ, Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira,06, senadores pediram ao presidente da Comissão, Davi Alcolumbre (União), que marcasse a votação para o próximo dia, visto que a proposta acabava de ser entregue e portanto, não tiveram tempo nem mesmo para leitura da mesma. (vídeo abaixo)

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Contudo, Alcolumbre que muita pressa e pouca explicação recusou o pedido e acelerou os trabalhos. O senador Eduardo Girão (Podemos) comentou a situação: “olha, está difícil, inclusive com estes feitos que a gente está vendo é da presidência da CCJ, quando não vota sequer um pedido de um colega, o Senador Lasier Martins para que seja adiado. Nós tivemos conhecimento do texto da PEC agora na hora. Existe um regimento interno que a gente tem que obedecer. E são 48 horas, espera, marca para amanhã à tarde, por que esse açodamento? Porque não respeitar o regimento, porque o desrespeito não é comigo, não são com os outros senadores, é com a população brasileira. Porque essa PEC vai impactar no dia a dia da gente, né? É do jeito que está sendo proposta. São R$ 180 bilhões por 4 anos. Isso vai, com certeza, dar inflação é gerar problemas de aumento da dívida pública do país, juros mais altos. Não é? É uma irresponsabilidade completa fiscal. Mas é importante que você tome conhecimento que está acontecendo no seu país. Estamos pedindo pelo menos uma audiência pública para a gente ouvir, já que Lula não tem. Se o governo de transição não tem, é o ministro da economia definido ainda. Né? Que a gente possa ouvir ex-ministros, que a gente possa ouvir, Fundação Getúlio Vargas outras entidades renomadas do Brasil para entender exatamente o custo disso, nós somos favoráveis à manutenção dos R$ 600. Claro, os 2 presidenciáveis disseram isso, e já temos 400 garantido”.

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Girão continuou, “disseram isso, né? Que é os R$400, que está previsto, inclusive para o ano que vem, que a gente possa aumentar para os R$600 Isso é ok. Só sabe quanto é que dá isso? 53 bilhões, até aí tudo bem. Mas o que eles estão colocando é, é 3 vezes, não é 2 vezes em pouco mais do que do que isso. Então isso não é correto e a gente precisa entender o que está acontecendo no Brasil para que a população saiba que aí tá, tá existindo irresponsabilidade fiscal, já está começando errado esse governo. Olha do jeito que está aí eu acredito que é esse tratamento. Eu não duvido mais nada, não é? Mas eu espero que pelo menos o pedido de vista seja obedecido, já que o regimento, não foi obedecido na questão dos dias que a gente tinha que poder liberar 48 horas de antecedência. E o relatório a gente tomou conhecimento agora que pelo menos a gente vote a questão da audiência pública, porque isso gera transparência para as pessoas e também que o pedido de vista seja concedido, mas isso é pouco em relação à PEC, tão importante, deixando muito Claro o Senado federal da República do nosso país. Só teve 6 seções nesse ano, mais ou menos isso, 6 no ano todo. Aí agora, em época de Copa do Mundo, fim de legislatura, fim de ano, onde as pessoas estão sendo censuradas no Brasil, quem pensa diferente é os conservadores estão sendo calados, amordaçados. E no meio de tudo isso jogam a PEC e quer passar por cima de tudo? Dessa forma, sem discussão. Aí não precisa de Senado mais, não preciso de Câmara, né? Do jeito que está essa PEC aí 4 anos não vai deliberar sobre o orçamento. Está tudo resolvido. Pra quê o Senado, está funcionando, a Câmera está funcionando? Então a gente precisa respeitar as instituições. Senador, se ela passar, se a PEC passar hoje na CCJ, ela pode ser votada amanhã no plenário. Sim. Esse é o plano aí do Lula, aliás, das pessoas que estão na equipe de transição junto. Já aqui no acordão com o PT, né? É rápido. Querem passar sem muita discussão, sem a população tomar conhecimento disso é um absurdo, é uma irresponsabilidade grande, mas é esse é o jogo bruto que a gente tem aqui dentro. Mas nós vamos resistir. O que a gente puder fazer até audiência pública para adiar isso, para que que as pessoas tomem conhecimento e cobrem seus representantes. Muito importante que quem está nos assistindo. Agora, de forma responsável, ordeira, pacífica, que pergunte aos seus representantes o que é que ele pensa dessa PEC? Coloque a sua posição pelo que você teve acesso até agora. Quer que você pensa dessa PEC porque vai repercutir no dia a dia de todos nós”, finalizou o senador.

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