O início de 2024 não está nada fácil para os brasileiros no quesito alimentação. Apenas nos dois primeiros meses deste ano, o preço dos alimentos subiu mais que o dobro da inflação acumulada no mesmo período. Entre janeiro e fevereiro, a alta dessa área foi de 2,95%, contra 1,25% do IPCA, considerado o índice inflacionário oficial.
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Em fevereiro, a alta de preços dos alimentos foi impulsionada principalmente por itens como cebola, batata-inglesa, frutas, arroz e leite longa vida. No caso da batata-inglesa, o aumento chegou a 38,24%, enquanto que o da cenoura foi ainda maior e atingiu a marca de 56,99%.
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O conteúdo chama atenção para a reação do mundo político — ou o “antigo regime” — à Operação Lava Jato no Brasil, destacada pela suspensão de pagamentos de acordos firmados por Novonor (antiga Odebrecht) e J&F( holding dos irmão Batistas amigos de Lula), ambas pelas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Antonio Dias Toffoli, o qual é conhecido na planilha de propinas da Odebrecht como “o amigo do amigo do meu pai”.
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Além dos dois itens “campeões” de aumento, outros alimentos com presença constante na mesa da população tiveram alta de mais de 10% no primeiro bimestre de 2024, entre eles a banana prata (17,45%), o feijão carioca (15,27%), o feijão preto (11,95%) e o arroz (10,32%).
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Em meio ao aumento, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira (14) que o governo prepara medidas de incentivo ao Plano Safra para aumentar a produção de alimentos.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o governo federal espera a redução no preço dos alimentos até abril. É importante lembrar que a safra de uma ano é referente ao plantio do ano anterior. Desta forma, não fica claro como que incentivo ao Plano Safra poderá reduzir o preço agora.
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Ao justificar o encarecimento nos preços dos alimentos, Teixeira alegou que ele aconteceu por causa de questões climáticas, como a alta temperatura registrada na Região Centro-Oeste e as chuvas ocorridas na Região Sul.