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Depois de um 2023 espetacular para o agronegócio, graças ao excepcional trabalho realizado em 2022 sob Bolsonaro, que mesmo com as adversidades da guerra da Ucrânia, estiagem e geadas, conseguiu apoiar de forma adequada a produção do setor no país.

A safra de soja 2023/24 do Brasil foi estimada nesta terça-feira em 146,86 milhões de toneladas, recuo de 1,7% ante previsão do mês anterior, segundo levantamento mensal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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Governo ofereceu mais financiamento a cultura e menos ao Agro

O governo Lula em 2023 destinou uma verba para o setor inferior até mesmo a verba da Cultura, que não é setor de subsistência das famílias nem tão pouco de agregado ao Produto Interno Bruto (PIB).

Ministério da Cultura terá um orçamento recorde em 2023. A aprovação do Orçamento de 2023 já garantiu R$ 5,7 bilhões para a área. A esse valor se somam R$ 3,8 bilhões da Lei Paulo GustavoR$ 1,2 bilhão para a Condecine, contribuição que financia a atividade.

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Governo Lula (PT) destinou R$1,5 bi para Agro e R$ 10 bi para Cultura. A pasta do Agro demonstrou preocupação, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para o biênio 2023/24, o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) diz trabalhar para mudar o baixo repasse.

Para 2024, o governo Lula diz que lançará novos programas, entretanto, com base em 2023 muito do que foi prometido e lançado em programas não foi cumprido. Um exemplo, foi o programa de passagens aéreas a R$200 até o momento não saiu do papel e não deve ocorrer.

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“Estamos muito preocupados. Esse valor (R$ 1,5 bi) não paga nem metade do seguro agrícola que nós precisamos, que dirá o Plano Safra. É uma falta de respeito total com nosso setor que gera emprego, oportunidade, renda e com os produtores rurais e suas famílias”, afirmou Lupion em pronunciamento na Câmara dos Deputados.

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Entretanto, a justificativa paras o órgão do governo Lula, “desde o início da presente safra até meados de dezembro, as condições climáticas foram variáveis e desfavoráveis nas principais regiões produtoras. Essas instabilidades climáticas provocaram perdas significativas na produtividade das culturas, sobretudo na da soja”, afirmou a Conab em comunicado.

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A Conab reduziu a produtividade estimada em 1,9% na comparação com o levantamento de fevereiro, a 3.251 kg/ha.

Agora a Conab projeta exportação de 92,3 milhões de toneladas, queda de mais de 9% na comparação com o volume do ano passado. Até fevereiro, a estatal previa embarques de 94,16 milhões de toneladas.
A companhia estimou o processamento interno em 52,5 milhões de toneladas, ainda com ligeira alta ante o ciclo anterior. E, no contexto de quebra de safra, elevou estimativas de importações de soja pelo Brasil de 200 mil toneladas para 800 mil toneladas, maior volume desde a temporada 2020/21.

E assim, a produção de soja do maior produtor e exportador global deverá ficar 5% abaixo da obtida na safra passada, quando houve um recorde sob Bolsonaro.

A safra atual ainda será a segunda maior da história do país, após um aumento de 2,5% na área plantada ante o ciclo passado, para 45,18 milhões de hectares.

No entanto, as estimativas de exportações de soja brasileira também estão ficando mais distantes do previsto inicialmente.

A segunda safra, a maior para o milho no Brasil, agora está estimada em 87,3 milhões de toneladas, versus 102,4 milhões na temporada passada.

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Apesar da redução na estimativa, a Conab manteve a previsão de exportação de milho em 32 milhões de toneladas, contra recorde de 54,6 milhões de toneladas do ano anterior.

A previsão de safra de algodão foi elevada para um recorde de 3,56 milhões de toneladas (pluma), versus 3,3 milhões na projeção do mês anterior, o que indica alta de 12% na comparação anual.

A expectativa é que o consumo brasileiro da pluma cresça 7,35% nesta safra, chegando a 730 mil toneladas em 2024.

“Mesmo com o crescimento do consumo e das exportações, o estoque final de algodão em pluma deverá crescer 16,1% e atingir o volume de 2,55 milhões de toneladas”, destacou a Conab, considerando também exportações de cerca de 2,5 milhões de toneladas, ante 1,6 milhão na safra passada.

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