Patrocinado

Apesar do lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023, analista vê inadimplência vinda do atacado como principal motivo para a reação ruim dos papéis o banco estatal.

LEIA: Judiciário e Executivo estão alinhados contra Bolsonaro, afirma monitor da democracia

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqu

SAIBA: Escola de samba suspeita de envolvimento com PCC captou R$ 2,1 milhões com Lei Rouanet

Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido de R$ 9,4 bilhões no 4T23, o que resultou em um lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023 (alta de 11,4% na comparação anual). Mas quem esperava uma reação positiva dos papéis após o número robusto, se frustrou.

LEIA: Em meio a pressão do governo Vale anuncia nova aquisição

As ações caíram 3,5% logo na manhã do pregão seguinte à divulgação do resultado. Ao longo do dia, BBAS3 até ensaiou uma recuperação, mas encerrou o dia de negociações em queda de 1,6%.

MAIS: Contador de Lulinha também atendia membro do PCC

Por que o mercado não aprovou o resultado do Banco do Brasil?
Os principais destaques positivos do resultado foram a margem financeira com o mercado do Banco Patagônia, controlado pelo BB na Argentina, e a expansão da carteira de crédito, segundo analistas.

Acontece que o resultado da tesouraria do banco argentino inclui variações cambiais sobre os títulos atrelados ao dólar, em um período de forte desvalorização do peso argentino.

SAIBA: Brasileira sobrevivente de ataque do Hamas denuncia omissão de Lula e apoio de Israel

O que foi bom, na verdade, foi uma coisa muito incerta. O resultado da tesouraria é algo muito volátil e é considerado um componente de baixa qualidade no resultado. É claro que qualquer lucro é bem-vindo, mas é um lucro frágil, na analise de especialista.

Mas, para a analista, o que mais desagradou o mercado foi o aumento da inadimplência, que veio principalmente do atacado.

A inadimplência de grandes empresas acelerou o ritmo de alta no momento em que a maioria dos bancos estão começando a ver a inadimplência cair.

LEIA: Cacau Show compra ativos do Playcenter

No BB observamos o contrário, com a inadimplência começando a subir forte, já no quarto trimestre. Por conta disso, o banco estatal não atingiu o guidance de inadimplência no ano. Passa uma sinalização ruim para o futuro, porque não vimos melhora nos índices de atraso, que são o indicador antecedente para a despesa de inadimplência.

Outro fato também observado por analistas foi sobre o número de funcionário e folha de pagamento do Banco do Brasil, que está no sentido oposto aos demais bancos. Enquanto os outros reduzem o número de funcionários o BB tem aumentado significativamente estes números.

SAIBA: Agricultores mantém protestos na Europa. Na Espanha manifestação contra governo se intensifica