Após sucessivas quedas Nubank tem preço-alvo cortado

IPO do Nubank mira valor superior a 3 bilhões de preço alvo
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Após sucessivas quedas Nubank tem preço-alvo cortado. Mesmo que o preço tenha ficado acima da cotação das ações do Nubank atualmente, os analistas seguem com recomendação de venda para os papéis, sob o rótulo de ‘underperform’.

Desta forma, na avaliação do Itaú apesar do preço atual das ações ser mais atrativo, recomendamos que os investidores fiquem longe. O movimento dos ganhos provavelmente permanecerá negativo”, diz o Itaú BBA.

E assim, os analistas consideram ainda o valuation injustificável e cita uma volatilidade muito alta, além de múltiplos pouco atrativos. As projeções são de que os papéis sejam negociados a 4x o valor patrimonial da companhia (P/VP) e 26x lucro no ano de 2023.

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Entretanto, tudo o que o Nubank (NUBR33) queria era que o deixassem em paz. Aliás, no mês passado, o fundador, David Vélez, disse no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que após a derrocada das ações, o Nubank voltaria a ser ignorado.

Mas não é isso o que tem acontecido. Com o papel acumulando queda superior a 60% desde a abertura de capital na Bolsa de Nova York (Nyse), a maioria dos analistas que cobre o Nubank vem cortando periodicamente o preço-alvo das ações.

Nesta quarta-feira (15) foi a vez do Itaú BBA reduzir sua estimativa para o roxinho mais uma vez: o preço-alvo passou de US$ 6,60 para US$ 4,50 no final do ano.

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Contudo, os analistas explicam que o Nubank esta trazendo mais receita de juros, de fato, mas também criam um ambiente nebuloso sobre o risco de crédito de médio prazo, a nosso ver. “Por isso acreditamos que os índices de inadimplência do Nubank cresceram rapidamente e que a empresa poderá em breve ter que desacelerar o crescimento da carteira de empréstimos”, destacam os analistas.

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A tese também cita que a fintech está ‘demorando para crescer’ em termos de receitas de serviços, considerando alguns desafios estruturais que a companhia enfrenta para poder rentabilizar clientes em uma economia emergente.

Nesse cenário, o BBA projeta R$ 3,1 bilhões de lucro líquido para o acumulado do ano de 2023, ante uma projeção anterior de R$ 3,5 bilhões.