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Articulação de Lula culmina na suspensão de agente da PF que fez sua condução coercitiva. O agente Danilo Campetti, ex-assessor especial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi preventivamente afastado pela Polícia Federal após uma tentativa de atentado na favela de Paraisópolis durante a campanha eleitoral de 2022.

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Mas os holofotes direcionados a Campetti não são de agora. Em 2019, ele emergiu na cena política ao escoltar o então ex-presidente Lula durante a condução coercitiva da Operação Lava Jato.

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No entanto, o que poderia ser apenas mais um caso disciplinar interno da PF tem raízes profundas na política nacional. Em junho, Campetti foi abruptamente retirado do gabinete de Tarcísio de Freitas, e informações apontam para uma ordem direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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A tentativa de manter Campetti próximo do governo paulista foi intensa. Mesmo com interlocutores do governador buscando auxílio junto ao ministro da Justiça, Flávio Dino, a pressão federal foi maior. Comentários nos bastidores apontam que a saída de Campetti do Palácio dos Bandeirantes foi uma exigência direta de Lula.

A que se deve esse ímpeto do presidente Lula contra o agente da PF? Auxiliares próximos ao governador afirmam que a ação contra Campetti vai além de uma simples questão disciplinar – é uma perseguição pessoal, uma vingança de Lula.

A história entre Lula e Campetti é tensa. Além da já mencionada condução coercitiva, em 2019, a militância do PT expressou descontentamento com a visível simpatia de Campetti por Jair Bolsonaro nas redes sociais.

A situação escalou a tal ponto que Gleisi Hoffmann, presidente do PT, entrou com representações contra Campetti tanto na PF quanto no Ministério Público Federal.

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Mas a carreira política de Campetti não se limita a confrontos com o PT. Ele chegou a concorrer a uma vaga de deputado estadual em São Paulo pelo partido Republicano, mas não obteve sucesso nas urnas.

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