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Banco Central mantém Selic e não sinaliza previsão de queda

Selic deve terminar o ano a 8% segundo UBS

Banco Central mantém Selic e não sinaliza previsão de queda. Essa é a sétima vez consecutiva que o BC resolve não mexer nos juros e manter a Selic a 13,75% ao ano.

Os juros altos são necessários para combater a inflação. Enquanto o país não consegue equilibrar suas despesas a inflação não apresenta uma queda real.

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A decisão foi unânime e veio dentro do esperado pelos economistas. Agora, o mercado faz a leitura do comunicado, sendo que a maioria dos economistas entendem que o futuro da Selic ficou em aberto. No texto, o BC retirou a referência que fazia a uma possível retomada de ciclo de aperto.

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A decisão do BC comandado por Roberto Campos Neto era amplamente esperada, apesar da cobrança do governo Lula por uma redução imediata. Entretanto, é importante mencionar que a decisão não é de Campos Neto, e sim do Copom (Comitê de Política Monetária), que deve estar alinhado com o CMN do qual o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, fazem parte.

“O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação”, complementa a nota do Copom.

O colegiado destacou que o conjunto dos indicadores mais recentes de atividade econômica segue consistente com um cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres.

De acordo com o Copom, diversas medidas de inflação subjacente seguem acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta.

Mais uma vez, o comitê disse que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária.

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“Os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”

No texto, o comitê também reforçou que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

Dentre os fatores de risco para a alta do cenário inflacionário, estão a persistência de pressões de preço globais, incertezas sobre o desenho final do arcabouço fiscal e uma desancoragem maior ou mais duradoura das expectativas de inflação em prazos mais longos

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Como Campos Neto já vem afirmando em diversas entrevistas e até mesmo em audiência no Senado Federal, ” a culpa dos juros altos é da dívida do governo federal’. Partindo por esta premissa a divida do governo Lula denominada por alguns de “rombo” tem crescido vertiginosamente. (Veja trecho de vídeo abaixo).

Quem são os integrantes do Copom?

Presidente do Banco Central;
diretor de Política Monetária;
diretor de Política Econômica;
diretor de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos;
diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural;
diretor de Fiscalização;
diretor de Regulação;
diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania;
diretor de Administração.

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