O Bitcoin (BTC) superou o nível de US$ 52 mil na quinta-feira 15, pela primeira vez em mais de dois anos, e continua sentindo os efeitos das demandas dos ETFs (fundos de índice) à vista aprovados pela SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
Alguns analistas acreditam que esse é o fator que vêm influenciando o preço do criptoativo. Com maiores volumes em circulação, spreads (diferença entre preços de compra e venda) mais reduzidos e entradas líquidas superando a pressão de venda de outros produtos, há um aumento no preço. Porém, a insegurança em relação aos governos também vem sendo apontada por outros, e os criptoativos serão considerados reserva de valor.
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Outro ponto destacado a velocidade nos resgates do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), reduzindo a pressão nos preços do Bitcoin.
A gestora Grayscale observa saídas massivas de seu fundo desde o mês passado, com os detentores do GTBC observando na aprovação dos ETFs uma oportunidade para sacar o fundo de índice.
Outro fator que gerou influências no preço do Bitcoin foi a divulgação de dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA. A inflação na base anual está em 3,1%, acima da meta de 2%, número que o Federal Reserve pretende alcançar para começar a cortar as taxas de juros.
De acordo com o The Block, a capitalização de mercado da criptomoeda superou a marca de US$ 2 trilhões na quarta-feira (14), um máximo que não era visto desde abril de 2022.
Halving do Bitcoin ainda é comentado
Também de acordo com o Julius Baer, “o evento mais importante para o Bitcoin em um futuro próximo é o ‘halving’ do Bitcoin, que deve acontecer em abril”.
Durante o evento, a emissão da criptomoeda reduz pela metade, com a demanda permanecendo inalterada e elevando o preço do BTC