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Bolsa brasileira mostra fraqueza e acende alerta. Mesmo não sofrendo queda significativa no mês o volume de negociações está abaixo da média. Quanto menor o fluxo de negociação mais fácil é de se manipular os valores tanto para cima quanto para baixo.

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No fechamento da quarta-feira (19), somou R$ 21,7 bilhões, abaixo da média diária de R$ 25,9 bilhões em 2023 e de R$ 23,8 bilhões no mês até o dia 18. O patamar também fica aquém em comparação com junho, mês com volume financeiro médio de R$ 29,6 bilhões.

A performance morna do índice tem chamado a atenção do mercado, com o volume de negociações encolhendo consideravelmente nos últimos pregões.

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Alguns fatores explicam o que está por trás da fraqueza do mercado local. Primeiro, os investidores estrangeiros parecem ter reduzido o ritmo de aporte. Dados de fluxo estrangeiro da B3 apontam que a primeira semana de julho foi majoritariamente negativa para a Bolsa, com recuperação modesta nos pregões seguintes.

Outros fatores são o cenário político e também econômico do Brasil, os investidores estrangeiros tem preferido ficar de fora e observar os acontecimentos no país antes de investir.

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A reforma tributária é um dos fatores que deixam investidores em alerta, além de a inflação e a economia em desaceleração. Vários são os indícios dos problemas do Brasil. Um deles são as montadoras de veículos que mesmo com ajuda milionária do governo continuam promovendo paralisações e mantém os estoques abarrotados de carros sem perspectiva de vendê-los.

Estes fatores fazem com que investidores percebam que as empresas em sua maioria estão com dificuldade de caixa, e a economia do país não caminha no sentido de contribuir para uma recuperação, o que torna o Brasil um mercado com maior risco.

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E ainda, o início do ciclo de aperto monetário nas principais economias do mundo criou uma onda de aversão a risco no mercado de renda variável, com investidores pesando a correlação risco-retorno (fugindo de ativos mais arriscados para encontrar proteção em investimentos com retornos mais certeiros, como é o caso da renda fixa).

E também, a indústria de fundos (multimercados e ações), desde o início do ano, vem tendo saques em volumes grandes. Essa clientela também está com menos poderio para negociar no mercado.

Os fundos de pensão, outro player bastante ativo e grande no mercado, também estão bastante ‘under’ alocados em renda variável. Estão praticamente em renda fixa.

Mesmo estando em semana de exercício de opções que ocorrerá na sexta-feira,21, o mercado não oscilou quase nada.

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