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O lucro do terceiro trimestre do JP Morgan Chase aumentou 35% em relação ao ano passado, alimentado pela elevação nas taxas de juros, mas o CEO do banco, Jamie Dimon, emitiu uma declaração preocupante sobre o estado atual dos assuntos mundiais e a instabilidade econômica. “Este pode ser o momento mais perigoso que o mundo viu em décadas”, escreveu Dimon na demonstração de resultados do banco.

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Dimon apresentou uma longa lista de questões importantes: a guerra Rússia-Ucrânia, a nova guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, os elevados níveis de dívida e déficits governamentais, a inflação alta, bem como o mercado de trabalho apertado, enquanto as demandas dos trabalhadores por aumento dos salários levou a greves na indústria e no entretenimento.

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“Embora esperemos o melhor, preparamos (o JP Morgan) para uma ampla gama de resultados para que possamos atender consistentemente aos clientes, independentemente do ambiente”, disse ele, acrescentando que esses conflitos podem perturbar o comércio global mais uma vez, semelhante ao que aconteceu na Ucrânia no início de 2022 ou após a pandemia de covid-19.

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Dimon frequentemente opina sobre questões globais e econômicas que vão além do âmbito bancário. Ele é visto como o banqueiro a quem Washington e os líderes globais podem recorrer para obter conselhos, solicitados ou não. Seus comentários provavelmente irão repercutir em Washington e nas empresas americanas.

Em uma conversa com repórteres, Dimon disse que mantém contato regular com os seus principais concorrentes em Wall Street sobre a situação geopolítica e econômica.

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 JP Morgan reportou um lucro de US$ 13,15 bilhões, 35% acima dos US$ 9,74 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em uma base por ação, o lucro subiu para US$ 4,33 por ação, ante US$ 3,12 por ação um ano antes. O resultado superou as previsões dos analistas, que projetavam um lucro de US$ 3,95 por ação, segundo a FactSet.

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O JP Morgan também está atualmente integrando o First Republic Bank nas suas operações, depois de ter comprado o banco neste ano, quando ele faliu durante um pânico bancário. O JP Morgan obteve cerca de US$ 1 bilhão em lucro com a divisão do First Republic.

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As receitas totais no trimestre de julho a setembro foram de US$ 39,87 bilhões, acima dos US$ 32,7 bilhões do ano anterior. Isso foi em grande parte impulsionado por taxas de juros mais elevadas, o que permitiu ao JP Morgan cobrar dos clientes montantes de juros significativamente mais elevados sobre empréstimos em comparação com o ano anterior. 

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