Patrocinado

Controladora da Amil quer vender operação para sair do Brasil. Controladora da Amil, a UNitedHealth Group (UHG) retomou o processo de venda da empresa – agora visando se desfazer de todo o ativo no Brasil, segundo informações do jornal Valor Econômico.

Atualmente a Amil tem 5,4 milhões de usuários – incluindo planos de saúde e planos odontológicos – e uma rede com 31 hospitais próprios, que somam 4,1 mil leitos.

LEIA: Lula propõe voto secreto no STF após críticas da esquerda a Zanin

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

SAIBA: Ministério turbinado com imposto sobre apostas esportivas deve ficar com Centrão

Além disso, a Amil detém 28 centros médicos. O processo competitivo de venda da Amil está sendo assessorado pelo banco BTG Pactual e está em estágio inicial.

O formato de venda da companhia prevê alocar vários sócios, com vários interessados, devido às cifras altas.

O valor de mercado da empresa, segundo o Bank of America (BofA), gira em torno de R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. Isso sem considerar a carteira de planos de saúde individual.

MAIS: JBS levanta US$ 2,5 bilhões em vendas de título no exterior para pagar dívidas

Nas tentativas anteriores, a UHG tentou ‘fatiar’ a Amil para vender embolsar um volume total maior, sem desvalorizar os ativos.

Em função de embates com reguladores e piora no mercado de saúde, a controladora agora mudou de ideia e quer vender a companhia em sua totalidade.

VEJA: Ratinho denuncia ONGs na Amazônia

Em meados de 2021 a UHG chegou a oferecer R$ 3 bilhões para um grupo de investidores ficar com cerca de 340 mil contratos de convênio individual e quatro hospitais.

Apesar disso, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) barrou a transação por conta de reclamações.

Amil ficou pouco mais de 5 anos na Bolsa Brasileira

A Amil (AMIL3) encerrou oficialmente sua negociação na antiga BM&FBovespa, atual B3 em 2013. A empresa de planos de saúde se despediu do mercado após cinco anos e meio em que esteve listada na bolsa.

Na metade de abril, a empresa concretizou sua OPA (Oferta Pública de Aquisição de Ações) na bolsa, dando fim ao processo aberto em outubro do ano passado, quando a UnitedHealth anunciou que compraria a empresa e fecharia seu capital.

AINDA: CPI da Americanas acaba em “pizza”. Sem conclusão sobre responsáveis