Criptomoeda da Binance em alerta para traders. A Binance virou o foco da especulação no setor nas últimas semanas após clientes resgataram bilhões de dólares da plataforma, a empresa de auditoria Mazars romper com a corretora e excluir a auditoria das contas, e notícias de que a exchange estaria sob investigação pelas autoridades dos Estados Unidos.
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No Brasil, outro reflexo de insegurança para os traders foi o anúncio de que o sobrinho do futuro Ministro da Fazenda Haddad, foi contratado novo diretor geral da empresa no país. Guilherme Haddad, como diretor da companhia já desperta um alerta para os traders brasileiros, além do profissional não apresentar um background para a posição que vai ocupar, já possui histórico de investigação de quando atuou em outra empresa onde a mesma foi beneficiada por seu tio Fernando Haddad que na época era prefeito de São Paulo, entenda no link.
O momento refletiu também diretamente no desempenho do token Binance Coin (BNB). O preço da criptomoeda caiu cerca de 23% nos últimos 30 dias, para US$ 242, ficando para trás ao ser comparada com o Índice de Mercado CoinDesk de ativos digitais, que caiu 5,7% no período.
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No seu pico de preço, em maio de 2021, a BNB chegou a ser negociada por US$ 690, de acordo com dados do CoinMarketCap. A capitalização de mercado do token caiu de um recorde de US$ 116 bilhões no ano passado para cerca de US$ 40 bilhões.
No centro das preocupações está a possibilidade de a Binance entrar em uma crise de confiança semelhante à da FTX – a corretora que chegou a ser uma das maiores do mundo começou sua queda justamente com o recuo no preço de seu token FTT.
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Analistas de cripto se debruçam sobre o valor de mercado da BNB e tentam traçar paralelos com o histórico do FTT, em busca de sinais que poderiam ter alertado investidores do colapso da corretora de de Sam Bankman-Fried.
Outro ponto, segundo especialistas, uma das semelhanças está no fato de que, assim como o FTT, a BNB não foi listada até hoje em nenhuma outra exchange nos Estados Unidos – o token está listado apenas no braço norte-americano da empresa, a Binance.US.
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Alguns analistas especulam que as principais bolsas dos EUA podem ter evitado listar a BNB por medo de entrar em conflito com os reguladores, já que quaisquer problemas na frente regulatória também podem representar um risco para os detentores do token.
“As bolsas provavelmente não listam o BNB pois o veem como um valor mobiliário, dada a centralização de sua rede”, disse Lucas Outumuro, chefe de pesquisa da IntoTheBlock, em entrevista ao CoinDesk. “Provavelmente não vale a pena as bolsas dos EUA arriscarem listar um título, especialmente se for o token de um concorrente”, avaliou.
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