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Aparecida no interior de São Paulo com 171 casos anunciou no último dia (1°) uma força-tarefa no combate ao mosquito transmissor da doença no município. A administração preparou ainda a publicação de um decreto de emergência por causa da dengue na cidade. O Governo Federal tem lote de vacina vencendo em 30 de abril e a distribuição não ocorre.

Para uma cidade ser considerada em estado de emergência por conta da doença, ela precisa registrar no mínimo 1% do total da população.

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Recebemos diversas denúncias de que a cidade não está vacinando contra a dengue. As pessoas vão ao posto e são informadas de que não tem vacina nem tão pouco previsão de chegar. Um idoso que pediu para não ser revelado o nome já foi em 3 postos diferentes da cidade e não conseguiu ser vacinado. Em sua residência já tem pessoas doentes devido a dengue.

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Até a publicação da matéria a prefeitura de Aparecida não havia respondido nosso pedido de informações sobre a disponibilidade de vacina na cidade. (veja atualização no final da matéria)

A cidade de Roseira registrou a primeira morte por dengue nesta sexta-feira (12). Já Jacareí registrou mais dois óbitos e chegou a 20 mortes confirmadas pela doença, se tornando a cidade da região com mais casos.

Com mais esses três casos, a região do Vale do Paraíba chegou a 60 óbitos e mais de 75 mil casos confirmados. Os dados foram apontados pelo painel da dengue da Secretária de Saúde do Estado de SP. Além dos óbitos confirmados, outros 126 ainda estão em investigação.

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Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a região tem 62.775 casos da doença e 37 óbitos confirmados. O Vale também possui outros 77 óbitos em investigação. Confira o número de mortes por cidade da região:

  • Taubaté: 12
  • Jacareí: 12
  • Pindamonhangaba: 5
  • São José dos Campos: 4
  • Bragança Paulista: 1
  • Cachoeira Paulista: 1
  • Tremembé: 1
  • Ubatuba: 1

Ainda não há prazo para que a região de Piracicaba (SP) receba doses da vacina contra a dengue para iniciar imunização da população já na metade do mês de abril. A informação foi confirmada na quinta-feira (11) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Na área de cobertura de Piracicaba, três das 18 cidades receberam e começaram a imunizar. Entre anúncio do primeiro lote e a última sexta-feira (5), número de casos cresceu 1.718% na metrópole.

Já o Ministério da Saúde informou apenas que “enviou as doses da vacina da dengue para o estado de São Paulo na semana passada” e orientou contato com a SES para informações sobre a distribuição.

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O Ministério da Saúde trata a dengue como se fosse doença nova e não caso que já se tem mapeado anualmente em todo o mundo

O diretor do Departamento de Imunização do ministério, Eder Gatti Fernandes afirmou, em entrevista coletiva no dia do anúncio do primeiro lote de vacinas, que o critério do sorotipo 2 se deve ao aumento importante dos casos dessa linhagem – o que serviu de alerta.

“A gente observou um predomínio recente do 1, mas observou que está tendo uma virada. Isso representa um sinal de cuidado porque, para algumas regiões, esse pode ser um sorotipo que embora a gente tenha um histórico de exposição, ele está voltando”.

O governo federal teve de estabelecer critérios para definir as cidades e o público-alvo por conta da quantidade de doses recebidas. A remessa foi insuficiente para toda a população autorizada a ser vacinada. Dentro das prioridades do Ministério estão cidades com mais de 100 mil habitantes além de crianças e adolescentes.

Importante lembrar que o governo federal deve anualmente estar preparado para combater a dengue através de campanhas e vacinação. Algo que não foi realizado adequadamente no Lula3, por esta razão existe falta de vacina e recorde de mortes.

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O fato é que o Ministério da Saúde anunciou que vacinas estão vencendo e a população não foi imunizada com um planejamento básico anual e antecipado. Bem como o trabalho nacional de combate a dengue não foi realizado pelo governo federal em tempo adequado.

Brasil sob Lula é recordista de mortes por dengue

O Brasil bateu o recorde histórico de mortes por dengue nesta segunda-feira (8), segundo dados do Ministério da Saúde. São 1.116 óbitos confirmados em decorrência da doença transmitida pelo mosquito da dengue (Aedes aegypti).

Em relação aos óbitos por dengue, vale destacar que este é o maior número já registrado na série histórica, iniciada nos anos 2000. Observando a linha do tempo, é possível ver uma sucessão de recordes na letalidade da doença. Isso porque 2023 foi o segundo ano em que a dengue foi mais letal com 1.053 mortes.

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Hoje, as doses da vacina Qdenga são importadas e a farmacêutica responsável, a japonesa Takeda, até o momento o governo Lula não firmou contrato com a empresa sendo que a mesma tenta fazê-lo muito antes do surto de dengue, mas Lula não o fez, pois quer um contratos de transferência de tecnologia com a empresa.

Ainda há a possibilidade de adotar a vacina do Instituto Butantan contra a dengue, mas esta não foi aprovada, por enquanto, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Porque Aparecida não tem vacina contra a dengue?

Segundo atualização da assessoria de imprensa da Prefeitura de Aparecida. No final de janeiro o Ministério da Saúde anunciou a lista de 521 municípios brasileiros que receberão e administrarão a vacina contra a dengue.

No entanto, as cidades da Região do Vale do Paraíba não foram contempladas nessa primeira fase de distribuição. Ou seja, nenhuma cidade do Vale do Paraíba irá administrar a vacina pois não recebeu as doses.
No Estado de São Paulo somente essas cidades foram contempladas: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel,Biritiba-Mirim e Salesópolis.

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