Economias fortes do mundo debatem a emissão de moedas digitais

Economias fortes do mundo debatem a emissão de moedas digitais
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Economias fortes do mundo debatem a emissão de moedas digitais. A reunião contará com Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Além dos países integrantes do grupo, participará a União Europeia, representada pelo presidente da Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu. Os países participantes são também tratados pela sigla G7.

Entretanto, o objetivo da reunião é debater os impactos da emissão de criptomoedas. Especialmente, a emissão de uma Moeda Digital de Banco Central da sigla, BDC.

Contudo, a reunião deve ocorrer em 12 de fevereiro de acordo com o ministro das Finanças japonês, Taro Aso. No entanto, o encontro será presidido pela Grã-Bretanha, e além dos ativos digitais também irá discutir estratégias para sair da crise econômica global causada pela pandemia do coronavírus.

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Entretanto de acordo com o comunicado do G7 a reunião de sexta-feira começará com o tema dos CBDCs. Embora o ministro tenha observado que o G7 também discutirá a implementação da tributação digital e problemas emergentes de dívida.

No entanto, os países demonstram que buscam a definição de uma legislação robusta para o setor de pagamentos digitais. O que também inclui as criptomoedas, além da preocupação com o desenvolvimento das chamadas bigtechs no setor. Um bom exemplo delas é o caso do Facebook.

Desta forma, é importante observar que embora o G20 já tenha definido regras para as nações sobre como os criptoativos devem ser regulados. O G7 não esta satisfeito e busca regras mais duras.

A possibilidade de uma única moeda digital para o G7 e BSN

Desta forma, através de uma declaração de outubro de 2020 o G7 afirmou que os CBDCs poderiam realizar economias significativas de eficiência e reduzir o atrito nos setores de pagamentos entre as nações integrantes do grupo.

A exemplo disto, existe a pauta de criação de uma CBDC única para as nações do G7. Entretanto, outro assunto que tem preocupado as nações é o BSN da China. Que embora já exista há alguns meses agora começa exibir os adeptos. Isto porque, a China faz grandes progressos no lançamento de sua Blockchain Service Network, ou BSN. A consultoria “big four” Ernst & Young anunciou que implantará dois produtos movidos a blockchain no BSN.

Mas afinal o que é BSN e como funciona?

Lançada em abril de 2020, a Blockchain-based Service Network (BSN) é a iniciativa blockchain apoiada pelo governo chinês. entretanto, ela é concebida para apoiar as PMEs de blockchain a se posicionarem e se desenvolverem no espaço Crypto.

A rede depende do protocolo de código aberto FISCO BCOS, um projeto colaborativo desenvolvido pela Beyondsoft, Digital China, Forms Syntron, Huawei, Shenzhen Securities Communications, Tencent, WeBank, YIBI Technology, Yuexiu Financial Holdings e muito mais. O governo da China liberou que o BSN fosse acessível por usuários externos desde 10 de agosto de 2020.

No entanto, a BSN é uma infraestrutura de informação onde todos os participantes compartilham os mesmos serviços públicos fornecidos pelo governo chinês. Atualmente integra seis blockchains públicos: Tezos, NEO, Nervos, EOS, IRISnet e Ethereum. Sem a necessidade de adquirir servidores físicos extras ou serviços em nuvem.

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Desta forma, visa reduzir enormemente os custos dos participantes e encorajar micro e PMEs a acessarem o BSN e acelerar a disseminação da tecnologia Block-chain. Na verdade, os desenvolvedores terão permissão para criar aplicativos descentralizados usando as instalações (largura de banda e centros de dados) fornecidas pelos centros offshore da BSN.

Se você quer entender um pouco mais sobre esta mega estrutura de BSN da China com suas vantagens e riscos acompanhe os próximos posts, que irei explicar a você!