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Estadão fala da volta do toma lá da cá do governo Lula. Em editorial publicado neste domingo, 23, o jornal Estado de S.Paulo criticou a postura adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Que país é esse que estaria de volta?”, indaga o jornal, em relação as afirmações do petista ao bradar que “o Brasil voltou”.

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“É seguro afirmar que não é o Brasil pelo qual ansiavam milhões de eleitores moderados”, destaca a publicação. O jornal observa que os brasileiros que deram a vitória apertada a Lula nas eleições, “mesmo conhecendo bem o passado de malfeitos dos governos petistas”, foram descartados pelo petista “cedo demais — e sem o menor constrangimento, haja vista o discurso arrogante e as atitudes do presidente.”

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O jornal afirma que Lula tem conduzido o Brasil por um “caminho perigoso”. “O governo tem tomado um rumo que, se não chega a configurar estelionato eleitoral – pois só o mais lhano dos cidadãos haveria de acreditar que Lula, de volta ao poder, faria algo muito diferente do que está fazendo –, tampouco sinaliza que, se não os esqueceu, ao menos Lula teria aprendido alguma coisa com os erros cometidos em um passado não muito distante.”

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O editorial continua: “O governo tem tomado um rumo que, se não chega a configurar estelionato eleitoral – pois só o mais lhano dos cidadãos haveria de acreditar que Lula, de volta ao poder, faria algo muito diferente do que está fazendo –, tampouco sinaliza que, se não os esqueceu, ao menos Lula teria aprendido alguma coisa com os erros cometidos em um passado não muito distante.”

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Ainda conforme o Estadão, a realidade “implacável” está diante dos olhos de qualquer brasileiro “que não se deixa enviesar pela vaidade ou pelo fervor ideológico”. “É o Brasil do retrocesso em mais áreas do que Lula, alguns de seus ministros e apoiadores teriam coragem de admitir em público.”

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Segundo o editorial, era esperado de Lula, “não só por suas promessas, mas, sobretudo, pelo arco de apoios que o petista construiu”, muito mais do que isso.

“O que se viu até agora, no entanto, é igualmente uma política de destruição de marcos republicanos, tais como a lei das estatais, o marco legal do saneamento, a reforma do ensino médio, entre outros. É o voluntarismo megalomaníaco e o improviso de Lula pautando as relações internacionais do país. É o fisiologismo desbragado na relação entre Executivo e Legislativo. É a tolerância à invasão de terras pelos companheiros do MST.”

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O editorial finaliza afirmando que o país que tantos anseiam por ver de volta, “com Lula, ao que parece, esse Brasil não voltará tão cedo.”