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Bombril faz acordo milionário para tentar recuperação. Mesmo com dívida de mais de R$ 400 milhões, o presidente da Bombril (BOBR4), Ronnie Motta, disse, em entrevista ao Uol, que a marca “está em seu melhor momento operacional”. Motta ainda afirmou que a fabricante de produtos de higiene e limpeza teve faturamento recorde de R$ 2 bilhões no ano de 2022.

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Agora, a empresa está focada em rentabilidade, afirmou. “Estamos olhando com bastante critério nossas margens, melhorando nosso mix de venda, posicionando corretamente nosso produto na gôndola e negociando melhores condições com os fornecedores”, explicou Motta.

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Devido à dívida de R$ 401 milhões, com juros de 24% ao ano, e vencimento em 12 meses, a Bombril recorreu, no final de março, a um empréstimo de R$ 300 milhões para manter se manter na ativa.

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Apesar disso, a empresa nega estar em crise. A marca disse, em comunicado de janeiro, que “o tamanho da dívida não está tão alto para o porte da empresa”.

Segundo os representante da fabricante, o maior problema era o custo das dívidas e os vencimentos, que já foram resolvidos.

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O que aconteceu com a Bombril?
Após tentar diversificar seu catálogo, a Bombril se endividou e deu entrada em recuperação judicial em 2003. Durante anos, a marca ficou de fora das prateleiras dos mercados, por problemas com sua produção.

Em crise, a empresa viu seu valor de mercado despencar 77%. Em 20 de abril de 2018, a ação da Bombril eram cotadas a R$ 5,13 e, cinco anos depois, em 19 de abril de 2023, passaram a valer R$ 1,18.

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A empresa só começou a ver melhora na situação em 2017, quando fechou o ano no verde, após reestruturação.

Hoje, a marca continua trabalhando na reestruturação do negócio e no desenvolvimento de novos canais de vendas.

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