Fatos importantes dos mercados para a semana. A primeira semana de setembro começa com um feriado nos Estados Unidos, que marca o fim da temporada de verão. O Dia do Trabalho (Labor Day) mantém as bolsas de Nova York fechadas nesta segunda-feira (5), reduzindo a liquidez dos mercados globais.
Por outro lado, na quarta-feira (7), a pausa será na B3, devido ao feriado nacional pela Independência do Brasil. A data também deve ser marcada por manifestações políticas em várias cidades do país, faltando menos de um mês para as eleições.
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Durante a semana, dados sobre a atividade no Brasil, nos EUA e na zona do euro recheiam a agenda. Também merece atenção os índices de preços ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) na China.
Quando o assunto é o cenário nacional, entre os indicadores econômicos, o destaque é para a divulgação do índice oficial de preços ao consumidor brasileiro (IPCA), na sexta-feira (9). O dado deve trazer uma nova deflação, em meio à queda nos preços dos combustíveis.
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Contudo, um dos pontos altos da semana no cenário internacional vai acontecer exatamente no feriado brasileiro. No exterior, o destaque fica com o Livro Bege do Federal Reserve. Esta divulgação tem peso já que os investidores buscam pistas sobre a magnitude da alta na taxa de juros nos EUA neste mês.
E ainda, nos Estados Unidos, olhos e ouvidos atentos ao que os dirigentes do Federal Reserve vão dizer ao longo da semana. Na quinta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, participa do evento “O estado da política monetária após 40 anos”, organizado pelo Cato Institute. A conversa com o chairman está prevista para ter início às 10h10 (horário de Brasília) e será transmitida ao vivo pela internet. Esta será a primeira fala pública de Powell após seu discurso no simpósio anual de Jackson Hole, que fez com que a maioria do mercado voltasse a apostar em uma alta de 75 pontos-base nos juros.
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Por esta razão, o Banco Central Europeu (BCE) deve acompanhar a postura mais agressiva (“hawkish”) do Fed. Principalmente após a inflação na zona do euro atingir um novo recorde em agosto. Com isso, o ritmo de alta nos juros deve acelerar para 0,75% na quinta-feira (8).
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