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Fluxo cambial brasileiro é negativo em US$ 200 milhões segundo BC. O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 200 milhões de dólares em maio até o dia 5, em movimento puxado pela via financeira, informou nesta quarta-feira o Banco Central.

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado.

Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,217 bilhão de dólares em maio até o dia 5. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações.

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Pelo canal comercial, o saldo de maio até o dia 5 foi positivo em 1,017 bilhão de dólares.

No acumulado do ano até 5 de maio, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 13,333 bilhões de dólares.

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No Brasil, os principais canais de fluxo cambial são:

Exportações: As receitas provenientes das exportações de bens e serviços geram entrada de divisas no país. As empresas que exportam são obrigadas a vender as moedas estrangeiras obtidas no mercado de câmbio.

Importações: Os pagamentos realizados pelas empresas brasileiras para a aquisição de bens e serviços no exterior geram saída de divisas do país. Esses pagamentos são feitos por meio do mercado de câmbio, onde as moedas estrangeiras são adquiridas.

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Investimentos estrangeiros diretos (IED): Os investimentos realizados por empresas estrangeiras no Brasil geram entrada de divisas. Esses investimentos podem ocorrer na forma de aquisição de empresas locais, construção de novas unidades produtivas, entre outras formas.

Investimentos em carteira: Os investidores estrangeiros que aplicam recursos financeiros em títulos e valores mobiliários brasileiros, como ações e títulos públicos, também geram fluxo cambial. As entradas ocorrem quando os investidores compram esses ativos, e as saídas ocorrem quando eles vendem.

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Empréstimos e financiamentos externos: Quando empresas brasileiras tomam empréstimos ou financiamentos no exterior, ocorre uma entrada de divisas. Da mesma forma, quando as empresas pagam essas dívidas, ocorre uma saída de divisas.

Remessas de lucros e dividendos: As empresas estrangeiras que possuem investimentos no Brasil têm o direito de enviar parte dos lucros e dividendos gerados no país para suas matrizes no exterior. Essas remessas geram saída de divisas.

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Turismo: As despesas realizadas por turistas estrangeiros em viagens ao Brasil geram entrada de divisas. Da mesma forma, as despesas dos brasileiros em viagens internacionais geram saída de divisas.

Esses são os principais canais de fluxo cambial no Brasil, mas vale ressaltar que existem outros fatores e transações que também podem afetar o fluxo de moeda estrangeira no país.

Quais os riscos do fluxo cambial negativo para o Brasil?

Um fluxo cambial negativo, ou seja, uma saída líquida de divisas do Brasil, pode ter várias consequências para o país. Algumas das principais são:

  1. Desvalorização da moeda: Quando há um fluxo cambial negativo, ou seja, mais saída do que entrada de divisas, isso pressiona a desvalorização da moeda nacional. Isso ocorre porque a demanda por moeda estrangeira aumenta em relação à oferta, levando a uma queda no valor da moeda local em relação às moedas estrangeiras.
  2. Aumento da inflação: A desvalorização da moeda pode levar a um aumento nos preços dos bens importados, pois eles se tornam mais caros quando convertidos para a moeda nacional. Isso pode gerar pressões inflacionárias, aumentando o custo de vida e afetando negativamente o poder de compra da população.
  3. Restrições na política monetária: Para conter a desvalorização excessiva da moeda e controlar a inflação, o Banco Central pode adotar medidas restritivas na política monetária, como o aumento das taxas de juros. Isso pode impactar negativamente o crescimento econômico, tornando o crédito mais caro e desestimulando os investimentos.
  4. Aumento do endividamento externo: Em situações de fluxo cambial negativo, o país pode se tornar mais dependente de empréstimos e financiamentos externos para financiar o déficit. Isso pode levar a um aumento do endividamento externo, tornando o país mais vulnerável a choques externos e aumentando o risco financeiro.
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5. Redução dos investimentos estrangeiros: Um fluxo cambial negativo pode afetar a confiança dos investidores estrangeiros, pois eles podem se sentir desencorajados a investir no país devido à instabilidade cambial e à possibilidade de desvalorização da moeda. Isso pode resultar em uma redução dos investimentos estrangeiros diretos no país, afetando negativamente o crescimento econômico e a geração de empregos.

6. Desequilíbrio nas contas externas: Um fluxo cambial negativo prolongado pode levar a um desequilíbrio nas contas externas do país. Isso ocorre quando as saídas de divisas são superiores às entradas, gerando déficits na balança comercial e/ou na balança de pagamentos. Esse desequilíbrio pode comprometer a estabilidade econômica e a capacidade do país de honrar seus compromissos internacionais.

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É importante ressaltar que o fluxo cambial é influenciado por diversos fatores, como políticas econômicas, condições internacionais, cenário político e outras variáveis. Portanto, as consequências do fluxo cambial negativo podem variar dependendo das circunstâncias específicas do momento.

Atualmente no Brasil, a questão política, bem como a insegurança jurídica e fiscal são alguns dos possíveis geradores.

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