Fundo interessado em fatia da Braskem eleva ações. E assim, as ações da Braskem (BRKM5) registram uma sessão de fortes ganhos em meio às notícias de avanço na venda de fatia da companhia que pertence atualmente à Petrobras (PETR3;PETR4) e à Novonor, antiga Odebrecht. As ações subiam 8,02%, a R$ 45,94 nesta manhã.
Contudo, entre os nomes que estão analisando o negócio estão fundos como Apollo, Starboard e Advent. O banco Morgan Stanley estaria assessorando a operação.
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Em contrapartida, a gestora de investimentos americana Apollo Capital teria feito uma oferta não vinculante de R$ 44,57 por ação pela fatia da Novonor na Braskem, segundo a reportagem do Valor. Ao preço oferecido pelo gestor, a holding Odebrecht levantaria R$ 13,6 bilhões com a venda de 38,8% do capital total da petroquímica.
Entretanto, por mais que a Apollo tenha apresentado a melhor oferta em termos de preço para a Braskem, o fundo não está sozinho na disputa pela empresa. Segundo fontes do mercado ouvidas pela publicação, a Unipar, a holding J&F (da família Batista), e o BTG continuam avaliando os ativos.
Por esta razão, a Braskem afirmou que “não é parte de eventuais discussões de seus acionistas sobre a venda das suas participações acionárias detidas na companhia, razão pela qual solicitou esclarecimentos” a eles.
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Desta forma, a Braskem obteve as seguintes respostas, em atendimento ao questionamento, e na mesma linha de manifestações anteriores, a Novonor reitera que segue em andamento o processo de alienação de sua participação na Braskem, iniciado em cumprimento a compromissos assumidos com credores e oportunamente comunicado à Braskem”, diz a Novonor.
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No entanto, a venda dessa fatia da Braskem é vista como um importante catalisador para as ações da companhia, mesmo que gere pressão no curto prazo para os ativos. No trimestre passado, as ações figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa, tendo no noticiário entre os destaques a decisão da Petrobras (PETR3;PETR4) e da Novonor de adiar a bilionária oferta de ações da petroquímica no final de janeiro, alegando condições de mercado.
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Por fim, a Petrobras respondeu ao questionamento comas seguintes palavras, “reafirma que sua participação na Braskem faz parte da carteira de ativos à venda pela companhia, conforme divulgado no Plano Estratégico 2022-2026. A Petrobras informa que não está estruturando nenhuma operação de venda no mercado privado”.