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A gestora de ativos digitais Titanium Asset, que fica na Avenida Faria Lima, em São Paulo, foi uma das empresas alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) para desarticular organização criminosa que operava estrutura semelhante à pirâmide financeira. A ação ocorreu na terça-feira (29).

De acordo com a PF, o esquema constituía em captar US$ 1 bilhão de investidores em todo o Brasil por meio de oferta pública de contratos de investimento coletivos (CIC) para aplicação em suposta arbitragem de criptomoedas, sem registro ou autorização dos órgãos competentes.

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No total, a PF cumpriu 28 mandados de busca e apreensão, 11 medidas cautelares diversas – sendo dois com monitoramento eletrônico por tornozeleira – contra 12 pessoas físicas e mais de 50 empresas em São Paulo (SP), Balneário Camboriú (SC), Palhoça (SC), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS).

Foi determinado o bloqueio e sequestro de cerca de R$ 400 milhões em bens, sendo 473 imóveis, 10 embarcações, uma aeronave, 40 veículos de luxo e alto luxo, mais de 111 contas bancárias, além de três fundos de investimento dos investigados.

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Ainda segundo as autoridades, que investigam o caso desde 2020, a organização criminosa começou a operar em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, depois foi para Curitiba, no Paraná, para então alcançar o centro econômico do país na capital paulista.

O que diz a Titanium Asset sobre a operação

A Titanium Asset disse que a empresa não está envolvida e ainda não tem informações detalhadas do procedimento investigativo que motivou a operação. afirmou ainda, que é a maior interessada em esclarecer todos os pontos e não medirá esforços para colaborar com as autoridades.

mesmo grupo econômico, com atuações distintas, todas lícitas, como será demonstrado em breve, tão logo haja acesso à investigação”.

R$ 400 milhões bloqueados
Para esvaziar o patrimônio da instituição financeira clandestina, segundo a investigação, o dinheiro era enviado para diversas contas diferentes de empresas, em um sistema conhecido como “centrifugação de dinheiro”. A PF também informou que há investimentos com possível origem no tráfico de drogas, crimes contra o sistema financeiro nacional e fraudes empresariais e fiscais.

Os fatos, segundo a PF, constituem crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e contra o sistema financeiro nacional.