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A General Motors (GM) iniciou um Plano de Demissão Voluntária (PDV) nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes – todas em São Paulo.

Aprovado pela categoria o PDV foi aberto após a Justiça do Trabalho determinar o cancelamento de 1,2 mil demissões nas três unidades atendendo a sindicato. A meta do programa é atingir o mesmo número de adesões.

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O PDV será oferecido aos trabalhadores das três unidades da GM no estado de São Paulo até a próxima terça-feira (12) e prevê o pagamento de salários extras e um carro 0 Km no valor de R$ 85 mil. Veja abaixo:

Para quem tem de 1 a 6 anos de trabalho na GM:

Pagamento de seis salários
Pagamento de adicional de R$ 15 mil
Plano médico pago por três meses ou pagamento de R$ 6 mil
Para quem tem acima de 7 anos de trabalho na GM:

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Pagamento de cinco salários
Pagamento de adicional de R$ 85 mil ou um carro Onix Hatch ls
Plano médico pago por seis meses ou pagamento de R$ 12 mil
Para todos os casos, a proposta da montadora prevê também estabilidade de emprego até 3 de maio de 2024 para quem não aderir ao PDV e compensação de 50% pelos dias parados durante a greve contra as demissões, até 30 de junho de 2024.

Além disso, o programa estabelece que, para cada adesão de trabalhador que esteja ativo na fábrica, haverá retorno de outro trabalhador que esteja em licença remunerada.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou que a meta da empresa é chegar a 830 adesões ao PDV na unidade do Vale do Paraíba. Acrescentou ainda que a proposta é resultado das negociações entre a empresa e o sindicato.

A meta de adesão em São Caetano e Mogi das Cruzes é de 290 e 95, respectivamente, segundo os sindicatos.

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A fábrica de São José tem cerca de quatro mil trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer. Em Mogi das Cruzes, são 480 funcionários, que fabricam peças. Já em São Caetano, onde são fabricados os modelos Spin, Tracker e Montana, são mais de 7 mil trabalhadores, segundo informações do G1.