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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decidiu que não irá comparecer ao evento proposto pelo Palácio do Planalto em memória às invasões às sedes dos Três Poderes. O ato está previsto para acontecer no próximo dia 8 de janeiro, na mesma data da manifestação em Brasília que resultou em quebradeira e a maior prisão ilegal com presos políticos da história do Brasil.

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A informação é da Coluna Estadão, do jornal o Estado de S. Paulo. Ainda de acordo com a coluna, o presidente Lula já teria sido avisado pelo próprio governador que ele estará de férias e não pretende retornar à Brasília para participar do evento.

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Durante a última reunião ministerial que realizou no Palácio, Lula pediu aos ministros que estejam em Brasília para o evento que planeja realizar no dia 8 de janeiro. O presidente também adiantou que conta com a presença de governadores e demais autoridades.

“Estou convidando todos os governadores, porque dia 8 de janeiro vamos fazer um ato aqui em Brasília para lembrar o povo que tentou se dar um golpe dia 8 de janeiro e que ele foi debelado pela democracia deste país”, disse Lula na ocasião.

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“Conduta dolosamente omissiva”
Durante a apuração dos ataques às sedes dos três poderes o Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão do ministro Alexandre de Moraes, afastou Ibaneis do cargo por “conduta dolosamente omissiva”.
O ministro levou em consideração o que observou como postura de omissão e conivência de diversas autoridades da área de segurança e inteligência do Distrito Federal no episódio.

Moraes elencou dentre os motivos a falta de policiamento adequado, a permissão para que mais de 100 ônibus ingressassem em Brasília sem escolta e a inércia no desmonte do acampamento de manifestantes no QG do Exército.

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Em seguida, atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o relator determinou a instauração do Inquérito (INQ) 4923, que apura as condutas de Ibaneis, do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres e de seu substituto, Fernando de Sousa Oliveira, e ainda do ex-comandante da Polícia Militar do DF, Fábio Augusto Vieira.

Ibaneis só reassumiu o posto de governador em 15 de março. Já os aliados de Lula não sofreram nenhum tipo de represaria referente a omissão, nem mesmo o General Gonçalves Dias, braço direito de Lula, e que serviu água aos manifestantes teve qualquer tipo de repreensão.

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