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O Governador do RS (Rio Grande do Sul), Eduardo Leite (PSDB-RS), afirmou nesta segunda-feira, 11. que ainda é “preciso entender” como será o repasse dos recursos anunciados pelo governo federal ao Estado, depois que cidades gaúchas foram afetadas pelo ciclone extratropical.

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Segundo Leite, o montante anunciado pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, (PSB) no domingo 10, não estará completamente “nas mãos” do Estado para aplicar diretamente na ajuda à população.

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“Eu vi na fala dele [Alckmin] que está incluído nesse valor o custo do combustível para helicópteros e veículos das Forças Armadas, então não é necessariamente recurso que estará nas mãos, aqui”, afirmou o governador em entrevista à Globonews.

Em visita ao Estado no último final de semana, depois de críticas sobre possível omissão do governo federal quanto à tragédia gaúcha, o vice-presidente, que ocupava a cadeira de Lula enquanto este viajava para a Cúpula do G20, anunciou o repasse de R$741 milhões para lidar com o desastre natural.

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Em seguida, Leite disse que seu comentário não se tratava de uma crítica ao governo federal, cuja ajuda “é importante”, mas sim um comentário a respeito da divisão do montante.

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Ele afirma que é necessário “customizar” as políticas públicas de acordo com a necessidade de cada cidade afetada. A tragédia já acumula 46 mortos e 46 desaparecidos, segundo a última atualização da Defesa Civil do Estado, divulgada nesta segunda-feira,11, às 7h. Em algumas cidades, principalmente as mais afetadas como Muçum e Roca Sales, o comércio está inviabilizado, uma vez que as fortes chuvas destruíram muitos dos estabelecimentos.

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