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Tribunal de Haia afirma que Brasil tem obrigação de colaborar com prisão de Putin, após falas de Lula. O presidente Lula adotou uma postura crítica frente ao Tribunal Penal Internacional (TPI), conhecido como Tribunal de Haia. Apesar de não comentar diretamente as declarações incisivas de Lula, Fadi Elabdallah, porta-voz do TPI, afirmou ao site Metrópoles a obrigatoriedade do Brasil em cooperar com a instituição internacional, conforme delineado no Estatuto de Roma, documento que o país ratificou. (VEJA VÍDEO).

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O epicentro da polêmica é a recente emissão de um mandado de prisão pelo TPI contra o presidente russo, Vladimir Putin, devido a alegações de deportação forçada de crianças no contexto do confl1to contínuo com a Ucrânia.

Lula, inicialmente, manifestou que não atenderia a uma possível solicitação de prisão do TPI se Putin visitasse o Brasil, mas posteriormente retratou-se, atribuindo tal responsabilidade ao poder judiciário brasileiro.

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No entanto, Lula não poupou críticas ao TPI, chegando a questionar a relevância da participação do Brasil como signatário, e depreciou os países membros, os quais ele categorizou como “bagrinhos”, indicando nações de menor influência geopolítica. Lula afirmou: “Eu nem sabia da existência desse tribunal”. Ele também questionou a decisão do Brasil de integrar o tribunal, destacando que os países que compõem o Conselho de Segurança da ONU, em sua maioria, não fazem parte do acordo.

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Ao detalhar sobre a visita de Putin ao Brasil, Lula expressou sua intenção de receber o líder russo com cordialidade, principalmente no contexto de eventos futuros como a reunião do G20 no Rio de Janeiro e a conferência dos Brics na Rússia.

Lula afirmou, em entrevista ao canal indiano Firstpost, que não vê razões para a prisão de Putin durante sua visita ao Brasil, assegurando que “a gente gosta de tratar bem as pessoas”. Ele ainda delineou seus planos de visitar a Rússia antes do G20 no Brasil, ressaltando a importância de ambos os eventos internacionais