O governo Lula tem gastado milhões do dinheiro público dos pagadores de impostos para alimentar a máquina de narrativas favoráveis ao próprio governo.
Estes são também os locais onde ele concede as entrevistas, já com a determinação do que deve ou não ser abordado. Mídias que não fazem parte dos pagamentos normalmente não tem direito a entrevistar o presidente.
VEJA: Tarcísio entrega escola sustentável e climatizada um ano após tragédia em São Sebastião
Em 2023, primeiro ano do atual mandato, o pódio das verbas de publicidade federal na rede lulista encheu os bolsos na seguinte ordem:
Brasil 247
R$ 697,4 mil
Portal Fórum
R$ 343,6 mil
Diário do Centro do Mundo
R$ 222,4 mil
A grana do famigerado “Brasil 171”, portanto, superou os valores recebidos pelo Estadão (593,1 mil reais) e até pela Folha(648,9 mil reais), que divulgou nesta quarta-feira, 13, a lista dos agraciados na gestão do petista Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação Social (Secom).
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
AINDA: Governo gastou R$ 23 milhões em pesquisa de popularidade e deverá dar explicações
A Globo, claro, lidera o ranking dos veículos, com 118,4 milhões de reais. Os dois programas que mais receberam verba do governo Lula são da emissora: Jornal Nacional (24 milhões de reais) e Fantástico (11,7 milhões de reais).
MAIS: Agro desacelera sob Lula e 2024 tem redução de safra
A Record vem em segundo, com 33,8 milhões de reais, sendo 10,6 milhões de reais no Jornal da Record.
A Jovem Pan, que faturou 18,8 milhões de reais com o governo Bolsonaro, dessa vez ficou de fora.
A lista segue apenas com os 15 maiores contratos, porém os blogs de esquerda favorecidos são em número infinitamente superior.
Globo
R$ 118,4 milhões
Record
R$ 33,8 milhões
- SBT
R$ 22,5 milhões - Meta (Facebook/Instagram)
R$ 13,4 milhões - Band
R$ 11,5 milhões - Eletromídia (Mídia out of home: metrôs, aeroportos, outdoors digitais etc.)
R$8,2 milhões - Tik Tok
R$ 5,6 milhões - JCDecaux
(Mídia out of home: metrôs, aeroportos, outdoors digitais etc.)
R$ 5,5 milhões - Google
R$ 4,3 milhões - X (antigo Twitter)
- R$ 3,8 milhões
- Kwai
- R$ 3,3 milhões
- UOL
- R$ 2,8 milhões
- Os dados são do portal da Secom da Presidência, que mostra inserções publicitárias já autorizadas e realizadas em campanhas da própria pasta e de ministérios, mas não soma a verba de bancos públicos e estatais, como a Petrobras” que tem aberto as torneiras, driblando a lei das estatais, explica a Folha.