“Governo não apoia investigação sobre facção que financiou 08 de janeiro”, questionam parlamentares. Parlamentares questionaram a relatora e o presidente da CPMI sobre porque não pedem nem comentam sobre a facção do Ceará que é apontada como financiadora dos atos de 08 de janeiro.
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos que cobrou dos parlamentares da base aliada do governo Lula apoio aos requerimentos para terem acesso à investigação sobre o assunto. Trata-se do acesso a alguns documentos da 16ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal em 5 de setembro.
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Os pedidos foram protocolados pelos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Girão (Novo-CE) e pelos deputados André Fernandes (PL-CE) e Delegado Ramagem (PL-RJ).
Os alvos são documentos que indicam que uma “facção criminosa originada no Ceará” teria sido responsável pelo financiamento, apoio, organização e fretamento de ônibus de Fortaleza a Brasília para o 8 de janeiro.
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Me estranha muito não haver uma mobilização por parte da bancada de apoio ao governo Lula aqui nesta CPMI de, prontamente, nos apoiar nesse requerimento – declarou Flávio.
O pedido em questão busca solicitar as informações das autoridades do Ceará que investigam essa participação da organização criminosa que financiou a ida de moradores daquele estado até Brasília, onde as manifestações aconteceram.
– Se vamos seguir os financiadores, por que quando é uma facção criminosa – que se constatou que teria financiado de alguma forma as pessoas para virem pra cá, não há um interesse? – questionou.
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Em suas redes sociais o senador escreveu: “Estamos indo ao fundo dessa história, vamos descobrir os infiltrados de esquerda, as omissões e manipulações do governo. Agora, abre-se uma nova linha de investigação: queremos saber qual é a facção criminosa do Ceará que teria financiado ônibus para a vinda de pessoas à Brasília. Todos já sabemos que a bandidagem votou em Lula, precisamos descobrir também se eles fizeram parte desse teatro que só favorece a esquerda e o governo petista”.
Já o deputado André Fernandes (PL-CE) fez um longo apanhado sobre o caso e comentou que causa estranheza nada ser tratado sobre o assunto na CPMI, sendo que é assunto de extrema relevância. (veja vídeo)
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