Algumas das aves apreendidas na casa do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, morreram ou fugiram sob os cuidados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Das 55 aves apreendidas, 16 morreram nos últimos meses e três teriam fugido. As informações são do jornal Metrópoles e foram confirmadas pelo Estadão.
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Os animais foram apreendidos em operações em fevereiro e abril deste ano e, desde então, estavam no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Brasília. Conforme a defesa de Torres, um laudo produzido pela Polícia Federal constatou que 13 aves morreram entre abril e maio, e outras três depois do mês de junho.
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O Ibama informou que os pássaros que morreram já chegaram debilitados ao órgão, o que o dono dos animais nega e apresenta laudo. As causas estão sendo apuradas.
Procurado pelo Estadão, o advogado de Torres disse que foram feitos dois pedidos pela custódia dos pássaros, mas que ficaram sem resposta. A defesa afirma ainda que os pássaros não estavam debilitados quando chegaram aos cuidados do Ibama.
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Torres foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no início de dezembro, por crimes de posse de animais silvestres, falsificação de selos e falsidade ideológica. Em fevereiro, quando o ex-ministro já estava preso por suposta omissão nos ataques de 8 de janeiro e perseguição política do governo Lula, sua residência foi alvo de uma operação de agentes do Ibama, que resultou em multas de R$ 34 mil.
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