Patrocinado

O senador Randolfe Rodrigues (foto), líder do governo no Congresso Nacional, disse que vai se filiar ao partido do presidente Lula. Foi durante a solenidade de entrega de residências do programa Minha Casa, realizada no estado do Amapá.

VEJA: Orçamento do governo Lula para 2024 vai garantir passagens semanais para ministros e STF

O senador, que rompeu com a Rede Sustentabilidade há sete meses e, desde então, está sem partido, justificou a decisão destacando a importância de estar ao lado de Lula, a quem considera a maior liderança política da história do país.

“Me perguntam, presidente, qual a minha escolha partidária. Eu lhe respondo em primeira mão para o senhor e para todos que estão ouvindo. O meu partido é o partido de Lula. Eu estarei no partido de Lula onde o partido de Lula estiver, porque estou ao lado da maior liderança política da história desse país”, disse o senador. O partido de Lula, para quem ainda tem dúvidas, é o PT.

LEIA: Saiba quem são os senadores que apoiaram Flávio Dino ao STF

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

SAIBA: Argentina para reduzir gastos públicos anuncia venda de carros e aviões da frota presidencial

Essa não foi a primeira vez que Randolfe esteve envolvido em negociações para ingressar em outra legenda, como lembra O Globo. No início deste ano, Lula chegou a convidá-lo para retornar ao PT, porém as conversas não avançaram na época.

Em novembro, o senador estava próximo de ingressar no Movimento Democrático Brasileiro (MDB), mas essa opção perdeu força. Na ocasião, Randolfe também estava flertando com o Partido dos Trabalhadores e o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

A trajetória política do senador teve início em 1998, quando foi eleito deputado estadual pelo Amapá, filiado ao PT. Em 2005, Randolfe se tornou membro do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), pelo qual foi eleito senador pela primeira vez em 2010. Sua filiação à Rede Sustentabilidade ocorreu em 2015.

AINDA: Dívida pública do Brasil deve chegar a 80% do PIB em 2024 afirma OCDE

A ruptura com a Rede aconteceu em maio deste ano, marcando o desfecho de uma série de conflitos e desentendimentos entre Randolfe e outros integrantes do partido, incluindo a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que é um dos principais nomes da sigla.

O desentendimento ocorreu em relação à exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. Enquanto Marina Silva se posicionou contrária ao projeto, afirmando que o empreendimento é “altamente impactante”, o senador manifestou seu apoio ao mesmo.

Diante do impasse, Randolfe utilizou as redes sociais para criticar o parecer do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que se mostrou contrário às pesquisas na região litorânea do Amapá.

A declaração gerou cobranças por parte de seus apoiadores, devido à sua conhecida postura em defesa do meio ambiente. O parlamentar defendeu que “o povo amapaense quer ter o direito de ser escutado sobre a possível existência e eventual destino de nossas riquezas”.

VEJA: Ataque a navio eleva preço do petróleo e ações da Petrobras sobem